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Governo vai investir 420 ME em equipamentos de apoio a idosos

Governo vai investir 420 ME em equipamentos de apoio a idosos

Governo quer criar novas respostas e “acelerar todos os investimentos” para promover o envelhecimento ativo, defende a ministra Ana Mendes Godinho.
Governo vai investir 420 ME em equipamentos de apoio a idosos

“Temos de ter novas respostas para o perfil demográfico que a sociedade portuguesa tem. Temos de acelerar todos os investimentos relativamente à forma como olhamos para o envelhecimento de uma forma cada vez mais ativa”, afirmou ontem a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

Durante uma sessão ‘online’ organizada pelo grupo informal de trabalho ‘Pro Envelhecimento Feliz’ para debater o Livro Verde sobre o Envelhecimento, lançado pela Comissão Europeia em 27 de janeiro, Ana Mendes Godinho sublinhou que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) contém “uma área dedicada a novas respostas e requalificação das respostas existentes” e prevê um volume de investimentos na ordem de 420 milhões de euros para a requalificação e construção de novos equipamentos sociais para idosos.

A ministra da Solidariedade e Segurança Social anunciou que está a ser preparado um plano de ação para a promoção do envelhecimento ativo e saudável, por forma a garantir a qualidade de vida dos idosos e a sua participação plena na sociedade.

Ana Mendes Godinho defende que é necessário alargar as respostas existentes, nomeadamente a criação de “uma nova geração do apoio domiciliário, visto de uma perspetiva mais transversal” que, além do serviço de refeições e limpeza, possa, por exemplo, proporcionar aulas e outras atividades à distância através do digital.

É necessário implementar políticas públicas transversais e multidimensionais com vista a promover o envelhecimento ativo, sobretudo, conforme indicou a ministra, quando as pessoas com mais de 65 anos de idade representam cerca de 22% da população.

A governante referiu que vai ser implementado um projeto-piloto a nível nacional com o objetivo de identificar e apoiar pessoas que vivem em isolamento, o qual, segundo a ministra, foi inspirado no projeto ‘Radar’, que está implementado na cidade de Lisboa e que resulta da parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Instituto da Segurança Social, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Polícia de Segurança Pública, Rede Social de Lisboa e as juntas de freguesia de Lisboa.