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Governo reforça financiamento na aquisição de arte contemporânea para o Estado

Governo reforça financiamento na aquisição de arte contemporânea para o Estado

O primeiro-ministro garantiu ontem na inauguração da exposição de ‘Arte em São Bento”, patente na residência oficial, que o Governo vai aumentar já no próximo ano, para um milhão de euros, o orçamento para aquisição de novas obras de arte contemporânea para a coleção do Estado

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António Costa

Por ocasião das comemorações do 5 de Outubro, foi ontem inaugurada na residência oficial do primeiro-ministro mais uma edição da exposição ‘Arte em São Bento’, iniciativa que se vem realizando desde 2017, e que estará patente ao público até setembro de 2023, podendo ser visitada nos primeiros domingos de cada mês. Ocasião aproveitada pelo líder do executivo para anunciar que o Estado vai continuar a adquirir novas obras de arte contemporânea para a sua coleção, garantindo António Costa que a partir do próximo ano esta coleção será já mostrada em todo o país.

Uma coleção, como lembrou António Costa, que tem vindo a ser reforçada e aumentada desde 2019 pelo Governo, salientando o primeiro-ministro que o investimento feito neste primeiro ano rondava os 300 mil euros, verba que evoluiu para “os 500 mil euros” no ano seguinte, sendo que este ano de 2022, como também salientou, “já foi publicada a lista das obras a adquirir num valor total de 800 mil euros”.

Ainda segundo o primeiro-ministro, tudo aponta para que em 2023 haja um reforço para cerca de “um milhão de euros” para a compra de novas obras de arte contemporânea para o Estado, sendo que a parte substancial deste pacote, 800 mil euros, serão destinados à compra de novas obras e os restantes 200 mil euros para apoiar a logística necessária para levar a todo o país a coleção de arte contemporânea do Estado, sendo que o primeiro lugar escolhido, como garantiu António Costa, “será em Foz Côa”.

A propósito da aposta que o Governo do PS tem vindo a fazer, “sobretudo a partir de 2019”, em adquirir para o Estado arte contemporânea, uma decisão que tem sido concretizada “conforme as finanças públicas o têm permitindo”, António Costa não quis deixar de referir que, entre as várias exposições de arte contemporânea já realizadas na residência oficial, a deste ano de 2022 é a que apresentou à “curadoria os maiores desafios aos limites da obra na disponibilidade do espaço”.

Arte em São Bento

Numa tarde em que os jardins e a residência oficial do primeiro-ministro receberam largas dezenas de visitantes para presenciarem a inauguração da exposição que estará patente ao público até ao mês de setembro de 2023, com obras da coleção Peter Meeker, de Pedro Álvares Ribeiro, reunindo um acervo de 15 autores portugueses, António Costa, depois de indicar que o critério desta iniciativa, que deu os primeiros passos em 2017, tem sido sempre a de “escolher um colecionador que tenha a sua coleção fora da cidade de Lisboa”, referiu que esta opção “será quebrada já no próximo ano”, assumindo que “Lisboa também é Portugal”.

Neste sentido, e segundo o primeiro-ministro, a próxima exposição da ‘Arte em São Bento’ vai acolher a coleção da Galeria 111, de Manuel Brito, já falecido, a mais antiga Galeria de Lisboa ainda em atividade, como lembrou, e que no próximo ano comemorará 60 anos, reafirmando o que desde sempre tem vindo a salientar: que esta é uma iniciativa que pretende não só homenagear os artistas contemporâneos e os colecionadores, mas igualmente uma forma de homenagear a arte contemporânea para que “possa existir” e “encontrar mercado”, permitindo que todos “artistas, colecionadores e galeristas, possam continuar a trabalhar”.

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