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Governo quer dotar o país até 2030 com rede de abastecimento de água de excelência

Governo quer dotar o país até 2030 com rede de abastecimento de água de excelência

Portugal investiu nos últimos 25 anos perto de 13 mil milhões de euros para melhorar e tornar a rede de abastecimento de água mais operacional e com melhor qualidade. A garantia foi dada esta manhã, em Arganil, pelo secretário de Estado do Ambiente e Energia, João Galamba.

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João Galamba

Um investimento que “continuará no futuro”, pelo menos até 2027, como garantiu o secretário de Estado do Ambiente e Energia, quando esta manhã em Arganil, no distrito de Coimbra, presidiu à inauguração de três novos sistemas de abastecimento de água ao concelho, salientando João Galamba que a iniciativa vem dar continuidade ao programa comunitário de apoio ao setor. Assinalando que muito já se tem feito em Portugal nos últimos anos no melhoramento das redes de abastecimento de água, João Galamba lembrou, a propósito, que só no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no uso de Recursos (POSEUR), já se investiram perto de “560 milhões de euros de fundos europeus para financiar 940 operações em todo o país”.

Sublinhando que nas últimas décadas a reforma do setor foi “estruturada com base em planos estratégicos sequenciais”, o secretário de Estado do Ambiente e da Energia referiu que o Governo socialista “está a ultimar” o Plano Estratégico para Abastecimento de Águas Residuais e Pluviais até 2030, um plano que visa assegurar, como salientou, um “serviço de águas de excelência para todos e com contas certas”.

Para o governante, se há assunto que tem de merecer “uma agenda clara” e a máxima atenção de governos e da própria população, sobretudo em Portugal devido às perturbações que se têm feito sentir, designadamente com a escassez e a redução da pluviosidade e pelos “períodos, cada vez mais frequentes e intenso, de seca extrema”, é o dossiê da água, lembrando João Galamba que são já muitos os estudos que “apontam para o cenário de uma prolongada seca extrema”.

Apesar de Portugal atravessar, este ano de 2022, um quadro de seca extrema, “o segundo ano mais seco desde 1931”, o secretário de Estado afastou, para já, o cenário de racionamento de consumo de água para abastecimento humano, invocando, contudo, a necessidade de uma clara e efetiva poupança nos consumos não prioritários, que, como defendeu, devem ser efetivamente respeitados.

Na visita que hoje realizou a este concelho no centro do país, no distrito de Coimbra, o secretário de Estado do Ambiente e Energia inaugurou a reabilitação de três dos cinco subsistemas de abastecimento de água do município de Arganil, às freguesias de Vila Cova de Alva, Alqueve e Pomares, servindo perto de quatro mil habitantes, uma obra orçada em 3,4 milhões de euros a cargo da empresa Águas do Centro Litoral.

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