Governo está a corrigir problema antigo com mais funcionários para as escolas
“As escolas agora têm mais assistentes operacionais”, garantiu, salientando o reforço de cerca de 4.300 funcionários realizado desde 2015.
O governante adiantou que foi também dada às escolas a possibilidade de contratar mais mil funcionários, dos quais alguns já estão nas escolas e outros ainda têm os processos em curso.
Sobre este reforço, Tiago Brandão Rodrigues lembrou que algumas escolas demoraram a começar o processo. “Nós até chegámos a pôr em causa se eles tinham necessidade real de os contratar. Mas depois demonstraram que sim, mas tinham sido mais hesitantes nesse processo”, disse.
Tiago Brandão Rodrigues acentuou ainda que os casos pontuais de falta de funcionários, que têm sido noticiados, não se apresentam como um problema estrutural, apontando que, na maioria das vezes, estas situações dizem respeito “a faltas temporárias” provocadas por “baixa por paternidade ou maternidade, ou baixa por doença”, sendo que quando isso acontece, como lembrou, as escolas “têm agora a possibilidade de recorrer a uma bolsa de recrutamento”.
O governante lembrou também que quando tomou posse, em 2015, se apercebeu de dois problemas. Por um lado, o diploma que definia o número de funcionários que deveria ter cada escola estabelecia limites muito baixos e, por outro, os rácios não estavam a ser cumpridos. Uma situação que foi já corrigida na anterior legislatura, com a alteração da portaria de rácios, no sentido de aumentar o número de funcionários atribuídos a cada escola.
“Temos mais assistentes operacionais nas nossas escolas do que tivemos no passado recente. Em 2011/2012 tínhamos cerca de 28 alunos por cada assistente operacional. Neste momento estamos com 22 alunos e meio por cada assistente operacional”, sublinhou.