Ao lado de Manuel Pizarro, candidato socialista à Câmara do Porto, José Luís Carneiro testemunhou um grande apoio popular ao percorrer o Mercado do Bolhão e a Rua de Santa Catarina e afirmou a convicção na vitória do PS na Invicta no domingo.
“Ganhar o Porto e ganhar Lisboa é um objetivo político fundamental e a minha perceção hoje, três meses depois de ter chegado à liderança do PS, é que há um amplo movimento da sociedade civil, que é um amplo movimento, naturalmente, que tem no PS uma casa comum, mas que está muito para além do Partido Socialista”, referiu.
Na opinião de José Luís Carneiro, “finalmente o Porto vai ter uma liderança para liderar o Noroeste Peninsular e afirmar o Porto no contexto global”.
“E, portanto, é preciso uma liderança que seja cosmopolita, que não queira um Porto acanhado, pequeno, que queira um Porto aberto, cosmopolita e que leve daqui uma mensagem dos nossos valores para o mundo e que dê um contributo importante à vida do país”, defendeu.
“Aqui o Porto é um bom exemplo. Pessoas sociais-democratas, democratas-cristãos, humanistas, pessoas que votam mais à esquerda, mais ao centro-direita e, portanto, este é, aliás, um bom exemplo de uma candidatura plural, diversa, e que é uma casa comum de todos os democratas do Porto e que é uma cidade pujante, uma cidade liderante”, apontou.
Elogiando o caráter de Pizarro e as propostas do seu projeto para o Porto em matéria de “transportes, mobilidade, qualidade do espaço público, a segurança real e a percecionada”, José Luís Carneiro deixou também a certeza de que o PS “vai reencontrar-se com os portugueses” e “voltar a ser a grande casa da democracia” do país.
Compromisso “desde sempre” com o Porto
Manuel Pizarro saudou, com bom humor, o seu “eleitor” José Luís Carneiro – que vota no concelho do Porto – e frisou o “compromisso desde sempre” com a cidade.
“Nesta reta final da campanha, faz sentido realçar qual a escolha que está em causa. Do nosso lado, um candidato com os dois pés no Porto, desde sempre comprometido com o Porto. Do outro alguém que mais parece ser um delegado do Governo às eleições do Porto”, assinalou.
Pizarro destacou também a capacidade agregadora da candidatura do PS, mais “ampla” do que o espaço socialista, dizendo guardar, para esta reta final da campanha, a inspiração “de três ideias”.
“Primeiro, a humildade. Temos de ter a humildade de nos dirigirmos a cada portuense para lhe pedir o seu voto. Em segundo lugar, a confiança. A onda de apoio a esta candidatura cresce todos os dias. Finalmente, a esperança”, revelou.
Confiante numa “grande vitória do PS” na cidade, Pizarro disse esperar ser presidente da câmara “para fazer diferente” e reforçou os principais pilares da campanha: “maior acesso a habitação, mais segurança, trânsito menos infernal”.
Questionado sobre se esta é a mais importante das campanhas que já realizou, Manuel Pizarro foi taxativo.
“Cada campanha é a campanha da minha vida. Tenho uma vantagem, a minha relação com o Porto é de longo prazo. Há portuenses de ocasião, mas eu não sou um deles”, afirmou.