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Fernando Medina frisa resiliência da economia portuguesa e controlo do défice e da dívida

Fernando Medina frisa resiliência da economia portuguesa e controlo do défice e da dívida

O ministro das Finanças, Fernando Medina, assinalou esta terça-feira, em Bruxelas, que a economia portuguesa “tem mostrado sinais evidentes e significativos de resiliência” e que os objetivos relativamente ao défice e à dívida estão “sob controlo”.

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Fernando Medina

Fazendo o balanço das reuniões dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) e da União Europeia (Ecofin), onde foram também debatidos, entre outros temas, o apoio à Ucrânia, o alargamento da zona euro à Croácia e a governação económica europeia, Fernando Medina realçou a “discussão bastante prolongada e profunda” em torno da “avaliação da situação económica em cada um dos Estados-membros e na União Europeia (UE)”, da qual sobressaiu a apreciação sobre Portugal.

“Tive oportunidade de transmitir que a economia portuguesa tem mostrado sinais evidentes e significativos de resiliência, que se medem nas taxas de crescimento do produto, no elevado nível de emprego e no dinamismo que estamos a sentir e a verificar em vários setores de atividade”, adiantou o governante.

Na ótica do ministro das Finanças, este dinamismo refere-se tanto a “setores como o turismo, como a outros na base industrial portuguesa, que estão a beneficiar de uma relocalização das cadeias de produção” para Portugal, “encurtando aquilo que eram cadeias muito longas e que se viram afetadas, perturbadas ou até eliminadas com a situação dupla quer da pandemia, quer da guerra”.

“Informei também que os objetivos de natureza financeira relativamente ao défice e à divida se encontram sob controlo e que temos acompanhado a par e passo todos os desenvolvimentos, toda a evolução, de forma a proteger melhor o nosso país e aproveitar as oportunidades de desenvolvimento”, completou.

À saída da reunião do Eurogrupo, que teve lugar na segunda-feira, Fernando Medina tinha ainda assinalado que “os mercados já interiorizaram, de forma bastante clara, a mensagem do Banco Central Europeu relativamente à subida das taxas de juro”, uma circunstância que Portugal tem vindo a acautelar, adiantando que o Governo já trabalha, “com consistência”, com base nesse cenário.

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