Pedro Siza Vieira

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Segundo semestre melhor do que o esperado dá sinal de “confiança”

Emprego + Digital arranca com mais de 23 mil inscritos

O anúncio foi feito pelos ministros da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na apresentação da iniciativa, que conta também com a parceria da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, representada pelo seu presidente, António Saraiva.

Ao todo, foram apresentadas até ao momento 22 candidaturas por parte de associações empresariais de Norte a Sul do país, estando já protocoladas mais de 2,2 milhões de horas de formação. Até final de 2021, prevê-se que sejam abrangidas pelo programa cerca de 25 mil pessoas, num investimento global de 6,3 milhões de euros por parte Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Entre os principais objetivos do programa estão o incremento das competências digitais como fator inclusivo dos trabalhadores, a promoção da capacitação e inclusão digital das pessoas e a transformação das empresas. Desta forma, favorece-se um mais rápido ajustamento entre a oferta e procura de competências e qualificações na área digital, minimizando-se, por outro lado, o impacto da automação no mercado de trabalho.

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, sublinhou que “o investimento na qualificação e reforço da capacitação digital da população empregada é indispensável para a transição digital”, sendo, por isso, “essencial continuar a mobilizar recursos públicos para concretizar este objetivo que contribuirá, de forma decisiva, para o crescimento da competitividade e produtividade da economia nacional”.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, por seu lado, destacou que a formação profissional na área digital é também uma prioridade na qualificação e requalificação de pessoas desempregadas. “O objetivo é que todas as pessoas em situação de desemprego tenham uma oferta de formação adequada ao seu nível de competências até 2023”, afirmou

O programa Emprego + Digital prevê cerca de 1.500 ações de formação especializada na área digital, que respondam a necessidades transversais das empresas, diagnosticadas junto das associações empresariais associadas, quer ao nível das tecnologias da informação e comunicação, quer ao nível da operação digital de equipamentos e da sua manutenção.

As ações serão dinamizadas através dos centros protocolares e das associações empresariais associadas da CIP, com início já esta semana e decorrendo até ao final de 2021.

Transição digital pode ser a “alavanca” para o crescimento económico

Transição digital pode ser a “alavanca” para o crescimento económico

O governante, que abria o segundo e último dia das Jornadas Parlamentares do PS, em Setúbal, frisou que os desafios que o país enfrenta ao nível da transição digital e da automação “vão exigir recursos muito avultados”.

“Precisamos de alinhar os instrumentos financeiros nacionais, os recursos orçamentais e as verbas que nos vão chegar do próximo quadro comunitário de apoio à volta desses desafios. Várias áreas governativas, desde a educação, ensino superior, administração pública e economia, têm de trabalhar juntos e com o Parlamento. As regras que orientam a nossa economia e sociedade tradicional vão precisar de mudar em função das alterações que a sociedade digital vai trazer”, apontou.

O ministro da Economia recordou que Portugal, tal como muitos outros países, se confronta com “um mundo de oportunidades e de ameaças”. No entanto, a transição digital “pode ser a alavanca de aceleração do crescimento económico do país”.

Pedro Siza Vieira explicou depois que “o recurso mais importante que temos é a capacidade de trabalho, a inteligência e a resistência dos portugueses. Numa economia em que aquilo que mais interessa é o conhecimento, talvez seja a nossa a oportunidade para darmos um salto de desenvolvimento”.

Capacitação das pessoas para o digital

Para isso, temos de começar pela “capacitação das pessoas, pela forma como os jovens aprendem nas escolas e pela capacidade de requalificação da população ativa, sobretudo das gerações mais velhas”, disse.

“Temos de conseguir transformar digitalmente as nossas empresas. Neste aspeto, 25% das nossas empresas têm um grau de maturidade digital ao nível dos melhores do mundo, mas três quartos não estão ainda preparadas”, defendeu.

O ministro da Economia referiu, perante a plateia de deputados socialistas, que “é preciso estimular o aparecimento de novas empresas que desenvolvam novos modelos de atividade e novos produtos e serviços à volta da economia digital”.

“Precisamos de um Estado e de uma administração pública que seja aberta, ágil e transparente, funcionando do ponto de vista digital e que esteja plenamente conectada com a economia e com a sociedade, sendo ainda um motor de transformação”, acrescentou Pedro Siza Vieira, que falava num painel sobre a transição digital, onde também participou o fundador da Academia de Código, Domingos Guimarães, cuja moderação ficou a cargo do vice-presidente da bancada parlamentar do PS Porfírio Silva.

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