“A campanha está a correr muito bem. Nós estamos a conseguir mobilizar o país para conseguirmos dar esperança ao país. Nós não queremos regressar ao passado, regressar ao passado que era governado por um partido que dizia uma coisa aos portugueses e praticava outra”, afirmou o Secretário-Geral do PS no final de uma visita a uma empresa açoriana de biotecnologia e investigação.
Destacando este como um bom exemplo de que “é possível ter uma economia vibrante, sofisticada”, que “consiga reter quadros jovens e qualificados”, o líder socialista referiu que o maior desafio que se coloca ao tecido económico do país é, precisamente, “aproveitar as competências científicas, tecnológicas e empresariais existentes”.
Por isso, reforçou Pedro Nuno Santos, “estamos focados em mobilizar o nosso povo, para continuarmos a avançar, para podermos ter esperança no futuro e não voltarmos ao passado, que era o que aconteceria com a direita”, criticando também, no que respeita às promessas feitas por Luís Montenegro, a “irresponsabilidade orçamental” que “se paga mais caro à frente”.
“Aquilo que o PSD e Luís Montenegro estão a dizer, é fazer promessas, mas que ao mínimo aperto eles vão reverter. Tal como aconteceu durante o período de Pedro Passos Coelho”, alertou.
O líder socialista lembrou, a propósito, que nesta segunda-feira, no Algarve, quando o ex-primeiro ministro apareceu ao lado de Luís Montenegro, o seu antigo líder parlamentar, foi “a oportunidade de ver duas faces da mesma moeda”.
“Prometeram em campanha não cortar pensões, não cortar salários. Fizeram exatamente o contrário quando chegaram ao poder”, vincou.
Pedro Nuno Santos afirmou que o PS quer “dar um novo impulso” à governação destes últimos oito anos, mas muito mais do que isso.
“Nós queremos modernizar a nossa economia. Nós temos um projeto para modernizar a nossa economia, que não passa apenas por uma aventura fiscal que dá mais poupanças fiscais aos de cima do que o resto da população”, mas também por “trabalhar para que a classe média portuguesa possa viver melhor no seu país”, sustentou o líder socialista.