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Estado social não falhou na pandemia porque foi robustecido antes pelo Governo do PS

Estado social não falhou na pandemia porque foi robustecido antes pelo Governo do PS

A deputada socialista Susana Amador considerou hoje, no Parlamento, que a saída do estado de emergência e o desconfinamento em curso constituem a “viragem” que o país desejava e salientou que, durante este período, o Estado Social “foi determinante e não falhou” porque foi “robustecido” pelo Governo do PS antes do início da pandemia.

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No debate sobre os dois relatórios da aplicação do estado de emergência no mês de abril, a parlamentar do PS começou por destacar que esta “viragem que já há muito todos desejávamos” não teria sido possível “sem os trabalhadores essenciais, sem a gestão atenta e as medidas adequadas dos decisores políticos nacionais e autárquicos e sem a adesão e contribuição individual de todos os Portugueses”.

Susana Amador sublinhou depois que, “durante todo este período de adversidade coletiva, o Estado Social que a Governação Socialista tem vindo a robustecer foi determinante e não falhou”, porque “foi robustecido muito antes do início da pandemia, contrariamente ao que aconteceu com a direita que deixou o estado social devastado”.

A deputada do PS apontou que o Estado Social “não falhou no SNS”, “não falhou na Segurança Social e nos apoios laborais” e “não falhou na Escola Pública”, ao contrário do que aconteceria com as “escolhas da direita”, que “não seriam muito diferentes das que fizeram no passado: menos Escola Pública, menos solidariedade e proteção social, menos SNS, ou seja um Estado mínimo e uma pobre Escola Pública, um pobre SNS e uma Segurança Social de proteção mínima”.

No que respeita ao Serviço Nacional de Saúde, a parlamentar realçou que “o investimento tem sido continuado, quer em recursos materiais quer no reforço de profissionais”, estando a ser preparada a contratação de 2.474 profissionais de saúde, entre os quais 1 366 enfermeiros, para reforçar os quadros do SNS. “São já mais 9.830 enfermeiros no SNS desde 2016”, frisou, lembrando que “o reforço no SNS iniciou-se muito antes da pandemia, com a contratação, ainda na anterior Legislatura, de 15.425 profissionais que robusteceram este serviço central nas nossas vidas”.

Em relação à Segurança Social e aos apoios laborais, lembrou que, desde o início da pandemia, “’o lay-off’ simplificado chegou a cerca de 1 milhão de trabalhadores e o Governo já despendeu 3,4 mil milhões de euros em apoios sociais pagos e apoiou quase 3 milhões de cidadãos e mais de 180 mil empresas”.

Já a Escola Pública “assegurou sempre as refeições aos alunos que delas carecessem, acolheu os filhos dos trabalhadores essenciais, reforçou-se com recursos humanos, assistentes operacionais, psicólogos escolares e apoiou os alunos mais vulneráveis aumentando a ASE”, referiu a deputada, frisando que “atingimos ainda os níveis mais baixos de sempre de abandono escolar, ultrapassando a meta europeia definida de 10%, ficando em 8,9%”.

Salientando que “a evolução da pandemia em Portugal continua num caminho descendente” com “menos casos diários, menos internamentos que continuam abaixo do valor critico definido e menos doentes a exigir cuidados intensivos”, Susana Amador apontou que, em sentido inverso, os “números do nosso contentamento têm vindo a subir”.

“Sobem os números de recuperados, 4,4 milhões de vacinas já foram administradas e, no passado fim-de-semana, bateu-se um recorde de quase 200 mil inoculações”, referiu, lembrando que também foram realizados mais de 11 milhões de testes.

Susana Amador defendeu ainda que “é preciso continuar nesta viragem também de cooperação internacional, por forma a vencermos o vírus, retomarmos a nossa vida em pleno e recuperamos a economia” e, assim, “continuarmos a renovar o sentido de palavras como comunidade, cooperação e solidariedade”.

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