Ana Catarina Mendes sublinhou o esforço que os empresários fizeram no último ano para que a economia não parasse.
A líder da bancada socialista afirmou que “as empresas não pararam, porque estão preocupadas com o futuro do país e da região de Santarém”.
Para a presidente do Grupo Parlamentar do PS, “o Estado e os empresários fizeram um esforço para que a pandemia não tivesse efeitos mais gravosos”, no entanto, sublinhou que é preciso dar atenção especial ao triângulo estratégico constituído pela “formação profissional, mobilidade e habitação”.
Só assim, acrescenta Ana Catarina Mendes, se evita a desertificação dos territórios do interior e se garantem as condições de desenvolvimento económico.
A iniciativa GPPS em proximidade, enquadrada na preparação para o debate sobre o Estado da Nação, contou com a presença dos deputados eleitos pelo distrito de Santarém Hugo Costa, Mara Lagriminha e Manuel Afonso.
Com um território a perder população e com falta de mão-de-obra especializada, Ana Catarina Mendes ouviu da boca dos empresários a necessidade de atrair pessoas para o interior, dando-lhes formação adequada e condições de vida atrativas.
Os empresários deixaram críticas aos moldes em que se processa a formação técnica, sem qualquer intervenção das empresas, não se adequando, por isso, às necessidades das empresas.
A presidente da bancada socialista disse estar atenta aos problemas colocados, como as acessibilidades, e deixou a garantia de tudo fazer para que “as empresas não definhem”.
A manutenção dos apoios já anunciados pelo Governo às empresas e às famílias foi destacada por Ana Catarina Mendes como um fator importante para não aprofundar a crise.
A deslocação a Santarém terminou com a visita à Digidelta, fabricante e fornecedora de sistemas integrados com soluções de alto valor acrescentado para os mercados da comunicação visual, indústria têxtil e painéis digitais com tecnologia LED. A empresa emprega 150 pessoas e exporta para 41 países.