É penosa a forma como Passos se arrasta pela política
Carlos César critica e lamenta que Pedro Passos Coelho tenha escolhido precisamente os Açores para “adensar ainda mais a penúria dos seus correligionários regionais em vésperas eleitorais” com declarações despropositadas na sua visita à região.
“Chega a ser penosa a forma como Passos Coelho se arrasta na política portuguesa”, escreve o Presidente do PS na sua página de Facebook, condenando que Passos tenha ido falar, “logo aos Açores”, de “esbanjamento” de dinheiro.
“Falta de jeito!”, conclui o antigo presidente do Executivo açoriano, recordando que os Açores são, nada mais e nada menos, que “ a região do país onde mais se cresceu e onde há menos dívida e menos défice”.
Depois, reflete e acrescenta: “Ainda compreendia que falasse de esbanjamentos do PSD na Madeira…”
“Também veio dizer que os socialistas não sabem criar nada de novo. Só mesmo quem não sabe como eram os Açores é que pode falar assim”, enfatizou César, considerando que “o líder do PSD junta à ignorância a sua angústia sobrevivente que o faz atacar tudo e todos”.
Parafraseando a atleta olímpica Telma Monteiro, o Presidente dos socialistas diz que “Passos sobrevive sempre com o dedo no gatilho”.
“Construir é coisa de que pouco sabe, como se viu no Governo e agora se revê na oposição”, escreve, referindo, a terminar, que foi confirmada, pela Comissão Europeia, “a necessidade de acudir a mais uma das heranças que nos deixou”.
E remata: “Quase cinco mil milhões de euros terão que entrar na CGD para a salvar! E ainda diz que o PS só sabe distribuir dinheiro…Pudera!”