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É estratégico manter a presença da Caixa Geral de Depósitos em França

É estratégico manter a presença da Caixa Geral de Depósitos em França

O Governo apenas intervirá na Caixa Geral de Depósitos, “naquilo que é estratégico”, garantiu ontem durante o debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro, defendendo que as “operações em França do Banco público são para ser mantidas”.
É estratégico manter a presença da Caixa Geral de Depósitos em França

O primeiro-ministro, António Costa, voltou ontem durante o debate quinzenal no Parlamento, a reafirmar que o Governo que lidera não intervirá, em caso algum, na “gestão do dia a dia da Caixa”, não inviabilizando, contudo, como assinalou, que descarte a hipótese de intervir “naquilo que é estratégico”, salientando que “já definimos quais eram as áreas de presença internacional” da CGD, designadamente, em França, “que não podemos prescindir”.

Ontem, ao fim da manhã, representantes da comissão de negociação em nome dos funcionários bancários que trabalham nos balcões da CGD, em França, que se encontram em greve, foram recebidos em audição na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República, tendo o deputado do PS, Paulo Pisco, questionado os representantes da comissão de negociação sobre o “sentido de manterem uma greve apenas com base num argumento da eventual alienação da Caixa”, e a necessidade de salvaguarda dos direitos dos trabalhadores, quando “existem garantias”, salientou o deputado socialista, Paulo Pisco, de que a “atividade da sucursal em França é para manter”, não havendo, portanto, como assinalou, quaisquer “indício de que vá haver fecho de balcões ou de despedimentos de funcionários”.