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Costa diz que serviços mínimos estão a ser cumpridos e descarta requisição civil

Costa diz que serviços mínimos estão a ser cumpridos e descarta requisição civil

O primeiro-ministro, António Costa, destacou hoje que a greve dos motoristas está a decorrer com normalidade, estando a ser cumpridos os serviços mínimos, e descartou haver necessidade, para já, de decretar a requisição civil.
António Costa em declarações à imprensa

“Os serviços mínimos estão a ser assegurados, está tudo dentro da normalidade”, afirmou o primeiro-ministro à saída de um ‘briefing’ com a Proteção Civil.

O primeiro-ministro considerou que “o melhor que se pode desejar neste momento é que as partes aproveitem para fazer negociações e ultrapassar” este conflito, lembrando que, mesmo com serviços mínimos cumpridos, a greve não deixará de afetar a vida das pessoas e a economia do país.

Ainda sobre a possibilidade de avançar com uma requisição civil, António Costa disse que o desejo do Governo é não ter “de fazer mais do que o que já foi feito”.

“Temos as nossas instituições preparadas para o que der e vier”, indicou, defendendo que a mobilização das forças de segurança serve para evitar “situações de conflito” e assegurar a paz e a ordem.

António Costa diz que não foi necessário recorrer a forças de segurança ou Forças Armadas

O primeiro-ministro afirmou hoje que não foi ainda necessário recorrer a nenhum elemento das forças de segurança ou Forças Armadas para conduzir viaturas, destacando a “normalidade” do primeiro dia de greve dos motoristas,

“Há a registar como muito positivo os serviços mínimos estarem a ser cumpridos (…). Tudo decorre com normalidade, o que felizmente não tornou necessário que seja decretada a requisição civil. Até agora não foi necessário empenhar um único elemento das forças de segurança ou das Forças Armadas para conduzir qualquer viatura”, afirmou António Costa aos jornalistas.

O primeiro-ministro participou hoje de manhã no ‘briefing’ operacional na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras, tendo falado aos jornalistas no final da sessão.