O programa IVAucher representou “um forte sinal aos consumidores de que devem regressar à normalidade e retomar os hábitos de consumo de forma a apoiar a economia nacional”, disse na terça-feira, em Lisboa, o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, no lançamento da nova fase da iniciativa.
Por seu lado, o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, referiu que “o programa irá devolver aos consumidores 82 milhões de euros, que podem ser utilizados a partir do dia 1 de outubro até ao dia 31 de dezembro”.
“São 80 milhões de euros que se vão multiplicar, porque a lógica deste programa foi e é sempre de comparticipação numa outra despesa, o que significa que, no mínimo, se todos os 80 milhões forem utilizados, isso significará mais cerca de 160 milhões de euros na economia nestes setores, numa época que é, como sabemos, baixa”, adiantou.
Para João Leão, “os dados aqui apresentados mostram que o objetivo deste programa está a ser atingido” e que o valor gasto entre junho e setembro deste ano, nos setores do alojamento, restauração e cultura, é semelhante “aos valores de 2019, no período pré-pandemia”.
As declarações dos governantes foram proferidas durante a cerimónia que serviu para lançar a nova fase do IVAucher, onde foram assinados os compromissos de honra de participação no programa por parte das entidades emitentes de cartões bancários. Foi, ainda, atribuído o Selo IVAucher, simbolicamente entregue às grandes entidades dos setores alojamento, cultura e restauração que aderiram ao programa.
Realçando que o apoio de todos os parceiros do programa “é muito importante”, o ministro João Leão destacou ainda o trabalho desenvolvido, ao longo dos últimos meses, pelo Ministério das Finanças e o parceiro que venceu o concurso internacional, a Saltpay, para tornar o IVAucher “mais simples e mais abrangente”.
“E o facto de estarmos aqui a assinar estes acordos é a prova de que o conseguimos”, concluiu.