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Confinamento tem produzido os resultados esperados

“O Partido Socialista regista que existem resultados produzidos pelo confinamento e pelas medidas adotadas pelo Governo na sequência da necessidade de reduzir quer os casos, quer a transmissibilidade, quer o número de hospitalizações em sequência da pandemia” de Covid-19, assinalou hoje, no Parlamento, o secretário nacional adjunto para a Organização do PS, Pedro Cegonho, que frisou que estas medidas continuam a ser necessárias tendo em conta a situação nos hospitais.

O deputado socialista, que falava aos jornalistas no final da reunião desta manhã no Infarmed com epidemiologistas, titulares de órgãos de soberania, representantes de partidos e parceiros sociais sobre a evolução da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, garantiu que “esta redução significa que o confinamento tem produzido os resultados que se esperava”.

Ora, “face à delicada e exigente situação que a frente hospitalar ainda atravessa com o número de internamento em cuidados intensivos, é necessário manter resiliência nas medidas e na forma como o confinamento está a ser interiorizado e bem compreendido pelos portugueses”, continuando “com o nível de medidas que temos vindo a adotar”, defendeu o também membro da Comissão Permanente do Partido Socialista, que esteve na reunião com o Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro.

De acordo com Pedro Cegonho, “o Partido Socialista reconhece o esforço dos portugueses, a forma como compreenderam a gravidade e a importância da situação e junta-se a todos os parceiros sociais, a todos os partidos e a todos os órgãos de soberania no sentido de continuar a acompanhar esta situação, esperar que o índice de transmissibilidade continue a ser reduzido e que possamos dar espaço para que o Serviço Nacional de Saúde possa continuar a responder às portuguesas e aos portugueses”.

O dirigente socialista referiu-se ainda ao plano de vacinação, sublinhando a importância de “dar espaço” para que “continue o seu trajeto”, não esquecendo as “variáveis ligadas quer à produção, quer à distribuição internacional da vacina que vão sendo tidas em conta”.

O objetivo é “haver espaço para que no final do verão possamos ter uma quantidade considerável daquilo que foi previsto”, ou seja, que “70% da população possa estar vacinada no final do verão e, com isso, termos um controlo mais imediato da pandemia”, explicou Pedro Cegonho.