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Combate a incêndios com investimento de 52 ME para reforço de meios aéreos e terrestres

Combate a incêndios com investimento de 52 ME para reforço de meios aéreos e terrestres

O dispositivo de combate a incêndios rurais dispõe este ano de 52 milhões de euros destinados a reforçar os meios aéreos e terrestres, anunciou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

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José Luís Carneiro

O país dispõe, desde a passada sexta-feira, de 12.917 operacionais, 3.062 equipas, 2.833 veículos e 60 meios aéreos permanentemente disponíveis no terreno, revelou o ministro José Luís Carneiro.

“No dia de hoje, iniciamos mais uma fase de empenhamento do nosso dispositivo de combate a incêndios rurais, cumprindo assim esse objetivo de protegermos a floresta, a sua biodiversidade e o desenvolvimento das comunidades locais, em segurança”, adiantou o ministro da Administração Interna.

Falando na cerimónia de inauguração do Campus de Proteção Civil de Vila Nova de Famalicão, José Luís Carneiro garantiu que “o país, como um todo, está fortemente empenhado neste combate”.

Segundo especificou o ministro, o investimento de 52 milhões de euros no dispositivo de prevenção e combate a incêndios rurais divide-se em 32 milhões de euros para os meios terrestres e os restantes 20 milhões para os meios aéreos.

“Estamos a falar de mais de 30 milhões de euros do Orçamento do Estado para os bombeiros portugueses, estamos a falar de 32 milhões de euros (ME) para o dispositivo terrestre do DECIR [Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais], mais 20 milhões para o dispositivo aéreo, e de um Orçamento do Estado que contempla um reforço em mais de 100% dos apoios concedidos para o Fundo de Proteção Social do Bombeiro, ou seja, o fundo que salvaguarda o futuro dos bombeiros portugueses”, salientou o governante e dirigente socialista.

“A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em articulação com a Guarda Nacional Republicana, com as Forças Armadas e com as autarquias e, sobretudo, com os corpos de bombeiros, concebeu e instalou um dispositivo robusto, dotado no plano humano, material e tecnológico, apto a responder aos múltiplos riscos que podem surgir em matéria de proteção civil”, sublinhou.

Conforme adiantou o governante, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para as florestas através do Programa MAIS Floresta assegura um financiamento na ordem de 40 ME, com o “objetivo reforçar a capacidade de resposta operacional dos agentes de proteção civil e a cobertura territorial no combate aos incêndios rurais, contribuindo para a reforma estrutural iniciada na sequência dos trágicos incêndios de 2017”.

Através deste programa é possível apetrechar os comandos regionais e sub-regionais de emergência e proteção civil com os meios adequados, nomeadamente em termos de viaturas e da adaptação e apetrechamento das infraestruturas. O Governo pretende ainda prosseguir a aposta na prevenção e sensibilização das pessoas, promover a qualificação dos bombeiros e modernizar os recursos operacionais dos bombeiros e GNR.

Mais 3.300 agentes de proteção civil

Na ocasião, José Luís Carneiro sublinhou também que o PRR prevê também, até 2023, cerca de um milhão de euros destinados a formar, através da Escola Nacional de Bombeiros, 3.300 agentes de proteção civil.

O Campus de Proteção Civil de Vila Nova de Famalicão, onde decorreu a sessão, dispõe de um heliporto, uma base de apoio logístico às operações de proteção e socorro e uma base operacional da equipa de análise e uso do fogo da força especial de Proteção Civil.

O dispositivo de combate a incêndios rurais foi reforçado pela terceira vez este ano e entrou na sua capacidade máxima, que permanecerá até 30 de setembro.

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