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Aveiro quer ser “motor de desenvolvimento” num novo ciclo autárquico “decisivo” para o futuro do país

Aveiro quer ser “motor de desenvolvimento” num novo ciclo autárquico “decisivo” para o futuro do país

O Secretário-geral do PS, António Costa, defendeu na terça-feira à noite, em Aveiro, que as eleições do próximo dia 26 vão ser mesmo decisivas para o país, sublinhando “o papel central das autarquias” para executar os recursos do Plano de Recuperação e Resiliência em benefício das regiões e das populações.

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António Costa, Aveiro
Manuel Oliveira de Sousa, Aveiro
Aveiro, autárquicas

“Estas eleições são mesmo decisivas para o futuro do país, e são mesmo decisivas para o futuro de Aveiro. É isso que justifica estarmos aqui coligados com o PAN, é isso que justifica estarmos aqui juntos com movimentos de cidadãos”, afirmou António Costa, num comício no Centro de Congressos de Aveiro, numa ação de campanha com o candidato da coligação ‘Viva Aveiro’ (PS/PAN), o socialista Manuel Oliveira de Sousa, onde também participaram a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, e vários dirigentes locais e nacionais do PS.

Numa intervenção em que reafirmou que Portugal tem de sair da crise pandémica “com a mesma determinação” com que a travou, o líder do PS sublinhou que os portugueses foram “excecionais num momento de exceção” e são agora chamados a serem também “excecionais” na fase de recuperação do país, quando se impõe “olhar para o futuro”.

“E temos mesmo de ser excecionais, porque nós temos muito pouco tempo para conseguirmos utilizar bem, com transparência, com rigor, as verbas que nos são disponibilizadas, e que só nos são disponibilizadas agora e por um período muito curto”, salientou António Costa, referindo que não há “um segundo, um minuto, um dia, a perder na mobilização coletiva” para que o país consiga ir “mais além” e “mais rápido”, para “virar a página desta crise e, sobretudo, cumprir o dever que temos para com as próximas gerações: fazer deste país um país mais próspero, mais feliz, com mais e melhores condições de vida para todos”.

Elencando, também, as diferentes áreas onde os municípios passarão a ter maior intervenção – como a educação, a saúde, a ação social, entre outros –, o líder do PS e primeiro-ministro acentuou que as autarquias terão aqui um “papel central”, tal como na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que disse “ser um plano do país”.

“Eu sei que há quem se irrite muito quando nós falamos no PRR, mas é preciso que não se irritem, porque o PRR não é um plano do PS, (…) é mesmo um plano do país, que hoje está disponível para todos os portugueses, para todas as portuguesas, para todas as empresas, para todos os municípios, para as todas as universidades, para todas as IPSS utilizarem esses recursos”, afirmou.

Inovação e qualificação

Nesse sentido, António Costa destacou que o distrito de Aveiro será “particularmente decisivo” na recuperação da crise por ser um “distrito de excelência” e um “grande motor” do desenvolvimento do país.

“Os motores do desenvolvimento económico do país serão, cada vez mais, a inovação e as qualificações. E esta cidade tem uma das melhores universidades (…) ao nível europeu. Aqui se tem desenvolvido uma geração cada vez mais qualificada, mas também centros de inovação de ponta nos mais diversos setores da ciência”, indicou.

Elogiando os “recursos naturais”, a “qualidade da produção agrícola” e a “notável capacidade empreendedora do ponto de vista industrial” de Aveiro, António Costa referiu que deve ser a câmara municipal, com o projeto da coligação ‘Viva Aveiro’, liderado por Manuel Oliveira de Sousa, a “mobilizar as energias” no território e a “fazer a ponte” entre “todos os recursos”.

“É por tudo isto que os municípios são fundamentais e que as próximas eleições não são mais umas eleições, porque são as eleições onde vamos eleger as câmaras com poderes que as câmaras nunca tiveram até agora”, concluiu.

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