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Aposta na mobilidade avança no Metro do Porto e na ferrovia de alta velocidade

Aposta na mobilidade avança no Metro do Porto e na ferrovia de alta velocidade

A linha ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e a cidade espanhola de Vigo vai mesmo avançar. A garantia foi reiterada esta manhã pelo primeiro-ministro durante uma vista ao município de Gondomar, distrito do Porto.

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António Costa, Metro do Porto

“É um investimento gigantesco que está a ocorrer em todo o país e que culminará, e também era uma obra que se julgava que nunca se faria, e que vai ser feita, que é a ligação em alta velocidade entre Lisboa e o Porto, entre o Porto e Vigo, e seguramente um dia também entre Porto e Lisboa e o resto da Europa”, disse António Costa.

O também líder socialista falava esta manhã no auditório municipal de Gondomar sobre os investimentos que estão a ser feitos nos metropolitanos de Lisboa e do Porto, referindo que, em relação ao Metro do Porto, as quatro linhas em construção, duas delas extensões de duas linhas já existentes, “vão acrescentar 37 quilómetros e mais 38 novas paragens”, num investimento público que, segundo António Costa, poderá “superar os mil milhões de euros”.

Na ocasião, a empresa Metro do Porto apresentou as linhas ISMAI – Muro – Trofa (metro até Muro e `metrobus` até Paradela), Gondomar II (Dragão – Souto), Maia II (Roberto Frias – Parque Maia – Aeroporto) e São Mamede (IPO – Estádio do Mar), uma cerimónia que contou também com a presença do ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, e dos autarcas da região.

António Costa recordou também que, em 2017, teve a oportunidade de lançar a extensão da Linha Amarela, a Linha Rosa, a Linha Rubi, o BRT da Boavista, obras, como acentuou, que “já estão no terreno ou projetadas”, como é o caso da Linha Rubi, frisando que “não há uma varinha mágica” que permita concretizar de imediato todos os investimentos.

Avançar na ferrovia

Quanto ao caminho de ferro, o primeiro-ministro garantiu que o Governo está a fazer o maior investimento de sempre no setor, destacando, entre outros, o investimento em curso na linha entre Sines e o Caia, “o maior investimento dos últimos 100 anos na ferrovia”, destacando também as eletrificações da Linha do Douro até Marco de Canaveses, no distrito do Porto, e a da Linha do Minho até Viana do Castelo, recordando que esta última “já está eletrificada até Valença”, no distrito de Viana do Castelo.

Já em relação à linha de alta velocidade entre Lisboa e o Porto, um dos projetos ferroviários mais aguardados no país, o primeiro-ministro lembrou tratar-se de um investimento avaliado em cerca de 4,5 mil milhões de euros, que prevê uma ligação entre as duas cidades numa hora e 15 minutos, com prováveis paragens em Leiria, Coimbra, Aveiro e Vila Nova de Gaia.

Trata-se de uma obra, como também destacou, que na primeira fase de ligação do Porto a Soure poderá arrancar “nos intervalos entre 2024 e 2028”, enquanto que os trabalhos que hão de ligar a linha de alta velocidade ferroviária entre Soure e o Carregado, e daí numa fase posterior a Lisboa, estão previstos começar “entre 2026 e 2030”.

António Costa referiu-se ainda à ligação ferroviária em alta velocidade entre o Porto e Vigo, uma obra, como salientou, que “está dependente da articulação com Espanha”, fazendo também uma referência ao troço Braga-Valença, que poderá ficar concluído até 2030.

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