home

António José Seguro apresenta propostas alternativas para sair da crise

António José Seguro apresenta propostas alternativas para sair da crise

20121030_sgAntónio José Seguro apresentou cinco propostas para “parar com a austeridade” e lançar programas de estabilização económica e apoio a desempregados, uma “estratégia realista” para diminuir a dívida e o défice e uma agenda para o crescimento.

O conjunto de propostas foi apresentado na abertura de um debate de urgência pedido pelo PS sobre a “Alternativa para a saída da crise”. “São cinco propostas concretas para sairmos da crise”, explicou.

Com o objetivo de estabilizar a economia, o líder socialista propôs a redução do IVA para a restauração, o aumento de salário mínimo nacional e das pensões mais baixas negociados na concertação social e um plano de reabilitação urbana que dê “a prioridade à eficiência energética, com aproveitamento dos fundos comunitários”.

Para a consolidação orçamental, defendeu o alargamento dos prazos para pagamento da dívida pública.

O secretário-geral do PS reafirmou que a política deste Governo falhou e que a “austeridade se derrubou a si própria”, já que só traz desemprego e “medo aos portugueses”.

António José Seguro reiterou que o corte de quatro mil milhões de euros na despesa pública não é aceitável e desafiou Passos Coelho a aceitar as cinco propostas socialistas.

O líder do PS defendeu, ainda o reembolso dos lucros obtidos pelo BCE nas operações de compra de dívida soberana.

O secretário-geral socialista impôs como condição para o diálogo que o Governo assuma que falhou e aceite as propostas apresentadas: “O diálogo pelo diálogo não resolve nada. Quando queremos mudar temos que assumir a disponibilidade para o fazer, a primeira é assumir que o Governo falhou, a segunda é aceitar as cinco propostas concretas que apresentei aqui”.

António José Seguro, que alertou que esta é a “última oportunidade” que dá ao Executivo, acusou, ainda, o ministro das Finanças de não reconhecer a gravidade da situação social e económica e lamentou que o Governo insista que está no “rumo certo”.