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António Costa quer exportações portuguesas a representar 50% do PIB nesta década

António Costa quer exportações portuguesas a representar 50% do PIB nesta década

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou no domingo, em Hannover, o objetivo de que as exportações portuguesas representem, nesta década, mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), considerando que a escolha de Portugal como país parceiro do mais importante certame da indústria a nível mundial poderá ajudar nesse desígnio.

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António Costa em Hannover

Num encontro com empresários portugueses na feira de Hannover, que inaugurou com o chanceler alemão, Olaf Scholz, António Costa sublinhou que a escolha de Portugal como país parceiro do certame é uma “enorme oportunidade” para as empresas portuguesas, uma vez que se trata da “maior montra mundial de quem produz ou presta serviços para a indústria”.

“Para o país é também da maior importância, porque temos todos uma meta, que é, nesta década, garantirmos que as exportações passam a representar mais de 50% do nosso PIB, e isso só se faz tendo cada vez serviços e bens de maior valor acrescentado”, frisou.

Nesse sentido, António Costa reiterou que a presença de empresas portuguesas na feira de Hannover “é absolutamente essencial, porque irá seguramente alavancar o aumento e o crescimento” das exportações , sublinhando a “excelência dos bens e dos serviços” que o país é hoje capaz de produzir.

“Esse reconhecimento foi o que levou a que Portugal fosse escolhido para país parceiro: a presença nesta feira é da maior importância. Há muitos anos que Portugal está aqui – em média temos cerca de 40 empresas – este ano temos mais do dobro: mais de 100 empresas portuguesas vão estar aqui nas mais diferentes formas de ajudar as indústrias a serem cada vez mais competitivas, mais produtivas, mais sustentáveis”, frisou.

Dirigindo-se diretamente aos empresários portugueses, António Costa desejou-lhes “uma excelente semana”, com “muitos bons negócios, e que isso contribua seguramente para atrair investidores para Portugal, mas sobretudo para encontrarem novos mercados e novos clientes”, ajudando “o país a exportar mais e a crescer também cada vez mais, puxado pelas exportações”.

Aprofundar relações económicas com a Alemanha

Já no auditório do Pavilhão de Portugal , o primeiro-ministro e o chanceler alemão, Olaf Scholz, defenderam o aprofundamento das relações económicas entre os dois países, sublinhando que o seu “potencial é enorme”.

António Costa realçou que “mais de 600 empresas alemãs já estão a produzir e a inovar em Portugal”, sendo o país germânico, como frisou, o terceiro maior destino de exportações portuguesas.

Antes de uma visita que os dois chefes de Governo realizaram a alguns dos ‘stands’ nacionais que marcam presença no certame, Olaf Scholz mostrou-se “muito contente” com o facto de Portugal ser o “país parceiro” da feira.

“António, o teu Governo, em particular, investiu imenso no apoio ao potencial inovador de Portugal, com grandes investigações a serem conduzidas em Portugal. Localizar o Fraunhofer Institute em Portugal, por exemplo, foi um grande sucesso”, sublinhou.

Nesta deslocação, António Costa esteve acompanhado pelo ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e pelos secretários de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, e do Ambiente e da Energia, João Galamba.

Com o ‘slogan’ ‘Portugal faz sentido’, a Hannover Messe’22 – considerada a maior feira de indústria do mundo – decorre até quinta-feira, tendo escolhido Portugal como país parceiro para a edição deste ano, que terá a participação de 109 empresas nacionais.

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