António Costa destaca “agenda muito clara” de cooperação e confiança na recuperação do país

Falando aos jornalistas no final da cerimónia de posse de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República, António Costa começou por desejar ao chefe de Estado “as maiores felicidades” no exercício do mandato que lhe foi renovado pelos portugueses, sublinhando o teor do discurso proferido pelo chefe de Estado.

“Creio que depois de o ouvirmos – e ao fim de um ano tão duro como aquele que temos vindo coletivamente a enfrentar de combate à pandemia de Covid-19, de resistência à crise económica e social -, saímos com outro ânimo. Saímos reconfortados com o sentido de confiança e de esperança de que é possível vencer esta crise, virar esta página e reconstruir o país”, declarou.

António Costa considerou ainda que o discurso do chefe de Estado revelou ao país “uma agenda muito clara” de cooperação institucional e estratégica, na qual o Governo se revê inteiramente.

“Não só de cooperação institucional, mas de solidariedade estratégica que unirá seguramente os portugueses em torno do mandato do senhor Presidente da República”, acrescentou o líder do executivo socialista.

Para além do primeiro-ministro, o Governo fez-se representar na cerimónia de tomada de posse, na Assembleia da República, pelos ministros de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e de Estado e das Finanças, João Leão, assim como pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro.