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António Costa convoca a força do PS para vencer as eleições “mais importantes dos últimos anos”

António Costa convoca a força do PS para vencer as eleições “mais importantes dos últimos anos”

O Secretário-geral do PS, António Costa, reiterou hoje no Porto que as próximas eleições legislativas serão “as mais importantes que o país teve nos últimos anos”, apelando à grande mobilização dos socialistas, ao lado da energia do país, para que Portugal não desperdice um momento decisivo em relação aos desafios do seu futuro coletivo.

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António Costa, Fórum Nacional Confie no Futuro

Intervindo na sessão de encerramento do Fórum Nacional ‘Confie no Futuro’, na Alfândega do Porto, António Costa vincou a importância de o país conseguir ter a estabilidade política necessária para aplicar os fundos que chegam da União Europeia.

“Estas são mesmo as eleições mais importantes que o país teve nos últimos anos, uma oportunidade única e extraordinária para não perdermos as oportunidades que temos ao alcance da nossa mão e para não deixarmos nem o país adiar, nem o país parar”, afirmou o líder socialista.

Citando a intervenção anterior da professora catedrática e vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa, Elvira Fortunato, uma das oradoras convidadas no Fórum, António Costa assentiu que as próximas gerações “nunca perdoarão se for desperdiçada esta oportunidade”.

“E desperdiçar ou não esta oportunidade está unicamente nas nossas mãos. Por isso, não podemos olhar para os próximos meses como sendo mais um período, ou para as próximas eleições como se fossem mais umas eleições”, referiu, sublinhando que este é também o momento, “politicamente tão importante”, que convoca a uma grande mobilização do PS.

Estas são eleições, reforçou o líder socialista, que “ocorrem num momento decisivo para o país, quando ainda há uma pandemia para combater” e em que, também, “não se pode perder um segundo para aproveitar a oportunidade extraordinária dada pela União Europeia para investir em mais ciência, melhor saúde, mais e melhor educação, no desenvolvimento do país”.

Lembrando que a rejeição do Orçamento do Estado para 2022, com os votos do PCP e do BE a juntarem-se aos da direita, veio criar “um problema muito sério ao país”, privando os portugueses do reforço de 750 milhões de euros nos recursos do SNS, da redução do IRS, ou do aumento extraordinário de pensões, António Costa sublinhou que o país não pode ficar refém de “soluções de remendo”, nem de “soluções provisórias de governo para dois anos”.

“O país precisa mesmo de estabilidade para executar estas políticas ao longo dos próximos quatro anos”, afirmou.

“A nossa ambição é essa, criar condições para que o país possa ter estabilidade nos próximos quatro anos, porque são quatro anos decisivos para nos libertarmos da pandemia, para recuperar dos danos da pandemia, para reconstruir aquilo que a pandemia destruiu e, mais importante do que isso, para usar com toda a energia e determinação os meios que nos são disponibilizados para podermos dar um grande salto em frente”, acrescentou António Costa.

Por isso, reforçou o Secretário-geral socialista “é fundamental que o PS saiba juntar a si as energias, as forças que existem na sociedade portuguesa”.

O Fórum Nacional ‘Confie no Futuro’, que decorreu este domingo, no Porto, versou três painéis temáticos, que decorreram em simultâneo, dedicados ao crescimento económico e melhoria dos rendimentos, ao combate às desigualdades e reforço do Estado social e ao fortalecimento do Serviço Nacional de Saúde, cujos contributos, assinalou António Costa, foram importantes para o programa que o PS apresentará a 3 de janeiro, tendo em vista as eleições legislativas que vão ter lugar no dia 30 do primeiro mês de 2022.

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