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António Costa congratula-se com elogio à missão militar portuguesa na República Centro Africana

António Costa congratula-se com elogio à missão militar portuguesa na República Centro Africana

O primeiro-ministro, acompanhado pela ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, visitou no final da passada semana, na República Centro-Africana, os militares portugueses que integram naquele país africano as missões internacionais de treino, aconselhamento e monitorização da União Europeia e a missão de estabilização das Nações Unidas.

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António Costa, República Centro Africana

Falando aos militares portugueses, António Costa, começou por destacar o “enorme orgulho” que sente, também como cidadão, quando ouve as autoridades locais agradecerem a presença dos militares portugueses, o mesmo acontecendo com a população, quando manifesta, igualmente, um sentimento de especial segurança e de agradecimento pela presença “das tropas portugueses”.

Palavras que António Costa voltou a enaltecer na reunião conjunta que manteve em Bangui, capital do país, com o Presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra, e com a Alta Representante do secretário-geral das Nações Unidas, Valentine Sendanyoye Rugwabiza, tendo escutado da parte de ambos rasgados elogios ao trabalho desenvolvido, desde 2017, pelos militares portugueses ali estacionados, uma força que compreende atualmente 215 militares, na sua maioria vindos da tropa especial dos paraquedistas do Exército, mas que conta também com elementos da Marinha e da Força Aérea.

Perante os militares portugueses na base onde se encontram estacionados, o primeiro-ministro, depois de ter abordado num briefing as condições logísticas, afirmou que a missão militar portuguesa na República Centro-Africana se tem revestido de um assinalável êxito, constituindo mesmo, como salientou, “um fator importante de credibilização e de prestígio das Forças Armadas portuguesas e de Portugal”. António Costa congratulou-se também com o “grande apreço” manifestado pelas autoridades locais, pela população e pelas Nações Unidas, em relação ao desempenho dos militares portugueses.

Houve ainda oportunidade para lamentar não ter podido visitar no Natal passado o contingente português ali estacionado, lembrando que só depois da partida das tropas francesas, e com as Nações Unidas a assumirem um novo protagonismo, é que ficaram reunidas as condições para que a missão militar portuguesa pudesse assumir um novo papel nas relações com o Governo da República Centro-Africana.

Visita a São Tomé

Nesta deslocação ao continente africano, o primeiro-ministro teve ainda ocasião para se encontrar em São Tomé e Príncipe com o seu homólogo, Patrice Trovoada, tendo ambos os líderes abordado, num pequeno-almoço de trabalho, assuntos de interesse mútuo.

Na ocasião, António Costa recordou o apoio dado por Portugal em dezembro passado a “este país irmão”, no valor de 15 milhões de euros, para o “ajudar a enfrentar a crise internacional e as suas consequências internas”, numa reunião onde o chefe do Governo português voltou a referir a total disponibilidade para “continuar a trabalhar na identificação das necessidades e oportunidades que se apresentam a São Tomé e Príncipe”.

António Costa fez ainda questão de lembrar que a cooperação entre os dois países “já vem de há largos anos”, e que conheceu recentemente, em dezembro de 2021, um novo reforço com a assinatura do Programa Estratégico de Cooperação, que envolve verbas no valor de 60 milhões de euros, a serem utilizadas até 2025, e destinadas a apoiar investimentos “nas áreas da saúde, educação e cultura, proteção social, trabalho e formação profissional, justiça, segurança e defesa, agricultura, pescas, energia e ambiente, finanças públicas, economia e infraestruturas”.

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