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António Costa assinala 75 anos do metro de Lisboa com lançamento da extensão até Alcântara

António Costa assinala 75 anos do metro de Lisboa com lançamento da extensão até Alcântara

As obras de extensão da rede do metropolitano de Lisboa até Alcântara, avisou o primeiro-ministro, “terão de estar concluídas até 31 de dezembro de 2026”, cumprindo assim, como referiu, o “calendário do Plano de Recuperação e Resiliência”.

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António Costa e Duarte Cordeiro

Presente esta manhã no Terreiro do Paço, em Lisboa, na sessão comemorativa dos 75 anos do Metropolitano, o primeiro-ministro, que tinha a seu lado o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e o edil da capital, antes de se referir no seu discurso à importância desta obra, advertiu que o calendário acordado para a expansão da linha vermelha do metropolitano, entre a estação de São Sebastião e a futura estação terminal de Alcântara, tem de ser respeitado. Prossuposto que, segundo António Costa, “ou é cumprido até às 24 horas do dia 31 de dezembro de 2026, ou então teremos um sério problema para pagar esta obra”.

De acordo com o primeiro-ministro, que foi autarca em Lisboa entre 2007 e 2015, há razões ponderáveis e muito razoáveis para que a rede do metropolitano não tenha chegado à zona ocidental da cidade, como vai acontecer em 2026 com o prolongamento da linha vermelha até Alcântara.

E a justificação, segundo o chefe do Governo, teve a ver, entre outras razões, com o facto de ser “mais difícil trabalhar num centro urbano já consolidado e ter que vencer obstáculos físicos como o Vale de Alcântara” ou ainda, como acrescentou, “ter que lidar com realidades geológicas complexas como o subsolo hidrológico”.

Obstáculo e dificuldades que estão agora, por decisão do Governo do PS, como acentuou, a ser ultrapassados, e a velha complexidade de fazer chegar o metropolitano à zona ocidental da cidade começa finalmente a ser ultrapassada graças à ajuda decisiva dos fundos do PRR, referindo o líder do executivo socialista que o lançamento do concurso público a que hoje presidiu, no Terreiro do Paço, representa o primeiro passo para que a obra se cumpra.

A propósito destas dificuldades que foi preciso ultrapassar nas várias etapas em que o metropolitano de Lisboa se foi construindo ao longo de décadas, António Costa deu o exemplo das complicações encontradas aquando do prolongamento da linha até Odivelas, quando houve a necessidade, como lembrou, de vencer, na fronteira da cidade, a antiga estrada militar, mas também mencionou as mais-valias que o metro trouxe, designadamente à cidade da Amadora, tendo contribuído para dar um “fortíssimo impulso” ao desenvolvimento económico e social do concelho.

O primeiro-ministro referiu-se também aos projetos de expansão do metro do Porto, ao sistema de mobilidade do Mondego, em Coimbra e Lousã e do metrobus entre Olhão, Faro e Loulé, com “serviço ao aeroporto de Faro”, insistindo que a ambição do Governo, com o recurso aos fundos do PRR, é fazer chegar a rede do metropolitano de Lisboa de Odivelas até Loures, “servindo o Hospital Beatriz Ângelo e a cidade do Infantado”.

Neutralidade carbónica

A propósito da mobilidade elétrica, o primeiro-ministro lembrou que a meta nacional proposta, de se atingir a neutralidade carbónica até ao final da legislatura, em 2026, se mantém de pé, referindo ainda a importância estratégica de se “reduzirem as emissões resultantes do transporte individual”.

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