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António Costa apresentou PRR aos presidentes de câmara socialistas (I)

O Secretário-geral do PS, António Costa, esteve reunido na passada sexta-feira com presidentes de câmara eleitos pelo PS para apresentar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Na reunião, participaram mais de 100 autarcas socialistas, através de videoconferência, entre os quais o presidente dos autarcas socialistas, Rui Santos.

A reunião, que decorreu por videoconferência, realizou-se na sede nacional do PS, em Lisboa, e contou também com a participação do Secretário-geral adjunto, José Luís Carneiro, da secretária nacional para as Autarquias, Maria da Luz Rosinha, e do secretário nacional para a Administração, Luís Patrão.

Esta semana, António Costa já havia reunido com os deputados do grupo parlamentar do PS sobre o documento.

“Enorme mobilização de portugueses para discussão pública”

Terminada a fase de consulta pública, que decorreu entre 15 de fevereiro e 1 de março, o primeiro-ministro e líder socialista assinalo, também, que o PRR recebeu mais de 1.600 contribuições e mais de 65 mil consultas, agradecendo a mobilização dos portugueses.

“Quero agradecer a enorme mobilização que se verificou nesta fase de discussão pública. Tivemos mais de 65 mil visitas e consultas e recebemos 1.686 contribuições escritas com propostas concretas para podermos melhorar a proposta que pusemos em discussão pública”, salientou António Costa, numa mensagem de vídeo publicada no sábado.

“Muito obrigado a todos os que participaram na discussão pública. Vamos continuar juntos para a sua execução”, acrescentou.

De acordo com o chefe do Governo é agora responsabilidade do executivo fazer a “análise cuidada das diferentes propostas, ponderá-las, ver se têm cabimento no quadro regulamentar deste plano e escolher as melhores”, aquelas, prosseguiu António Costa, “que mais contribuem para responder às três dimensões fundamentais deste plano: combater as vulnerabilidades, acelerar a transição climática e a transição digital”.

O Plano de Recuperação e Resiliência é de aplicação nacional, com um período de execução até 2026, e vai implementar, com recursos que ascendem a cerca de 14 mil milhões de euros de subvenções, um conjunto de reformas e de investimentos que permitirão ao país retomar o crescimento económico sustentado, reforçando assim o objetivo de convergência com a Europa ao longo da próxima década.