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Ana Catarina Mendes: PS vai avançar com regulamentação do teletrabalho

Ana Catarina Mendes: PS vai avançar com regulamentação do teletrabalho

“Este é um momento histórico e uma oportunidade para se olhar para as relações laborais e perceber-se o que vai mudar”, defendeu a presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes, que avançou que a bancada do PS vai apresentar em setembro iniciativas legislativas para regular o teletrabalho.

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Ana Catarina Mendes: PS vai avançar com regulamentação do teletrabalho

A líder parlamentar socialista asseverou, em entrevista ao podcast do PS ‘Política com Palavra’, conduzida pelo jornalista Filipe Santos Costa, que o atual contexto da pandemia “é o momento histórico” para se continuar o “combate à precariedade”, mas é igualmente uma oportunidade para se olhar “para as novas formas de nos relacionarmos no trabalho, como é exemplo o teletrabalho”.

A Covid-19 demonstrou “como a fragilidade dos contratos de trabalho coloca em causa a vida das pessoas e o posto de trabalho”, frisou Ana Catarina Mendes, que aproveitou para anunciar que o Partido Socialista vai apresentar em setembro propostas na área do teletrabalho, tendo em vista regulá-lo.

E alertou que as mudanças na área laboral devem ser feitas em diálogo social, que é realizado na concertação social: “A legislação laboral constrói-se num triângulo, com o Governo, com a Assembleia da República e com a concertação social”.

Sobre o discurso do primeiro-ministro no último debate parlamentar sobre o estado da nação, em que António Costa pediu aos partidos da esquerda um acordo “sólido e duradouro” de médio prazo, Ana Catarina Mendes explicou que o chefe do Governo está a propor que “continuemos a trilhar este caminho em conjunto, à esquerda, que reforce o Estado social, a manutenção do emprego, a capacidade das empresas e que reforce o crescimento da economia”.

“Estou absolutamente convencida de que o PCP, o PEV e o BE continuam a partilhar connosco a necessidade de reforçarmos o Estado social, reforçarmos o papel do Estado e reforçarmos a nossa economia”, acrescentou.