Ana Catarina Mendes frisa medidas adequadas adotadas pelo Executivo
O primeiro-ministro anunciou “medidas no domínio da autonomia da contratação de mais profissionais, medidas para agilização da contratação de serviços, medidas de reforço da nossa linha de Saúde24”, recordou Ana Catarina Mendes no debate de atualidade requerido pelo CDS sobre a resposta do país à pandemia declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A líder da bancada socialista não deixou de elogiar o trabalho realizado pelos “profissionais de saúde que neste momento estão convocados, mas também aqueles que solidariamente se disponibilizaram para ajudar a combater este flagelo”.
Foram divulgadas “medidas de coesão social”, numa altura em que é essencial “dar condições às famílias para ficarem com os seus familiares em casa”, “medidas que permitam que a economia possa funcionar e que, com isso, o desemprego não aumente e que não se extingam postos de trabalho”, apontou.
“Que bom que é estar no plenário do Parlamento português e podermos dizer que somos dos poucos países que temos um bom Serviço Nacional de Saúde”, sublinhou a líder parlamentar do PS, que considerou que a ministra da Saúde, Marta Temido, e a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, têm “sido inexcedíveis no contacto com a população, na informação e no prestar de contas”.
Ana Catarina Mendes defendeu depois que “a melhor vacina que temos hoje, perante o desconhecido, é a informação e o conhecimento”.
“Mais do que nunca precisamos não de querelas partidárias, mas de coesão, de solidariedade de todos e, por isso, quero enaltecer o grande consenso que ontem foi possível alcançar com os partidos com assento parlamentar para que todos estejamos unidos neste combate”, saudou a presidente da bancada do PS.
Ana Catarina Mendes salientou também que “a Europa, mais que nunca, não pode voltar a falhar como falhou noutras crises, tem que estar unida, coesa e solidária nas nossas respostas”.
A líder parlamentar do Partido Socialista terminou deixando um “apelo sincero” a todos os portugueses: “Cada família deverá, agora, ter o seu plano de contingência, saber exatamente o que fazer e o que não fazer”.