Ana Catarina Mendes defende “coesão forte” que combata pobreza e exclusão
A presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes, frisou hoje, no Parlamento, a necessidade de se continuar a reforçar a coesão social e a coesão territorial depois da pandemia de Covid-19, porque “não pode haver vários países num mesmo país”, e desejou sucesso para o novo mandato do Presidente da República.
A dirigente socialista defendeu que, “depois desta pandemia”, o país tem de continuar “a perceber as debilidades, as vulnerabilidades, as desigualdades que se adensaram neste ano e, por isso mesmo, a tónica de um reforço da coesão social e da coesão territorial”.
No final da tomada de posse do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na Assembleia da República, Ana Catarina Mendes alertou que “não pode haver vários países num mesmo país, é preciso uma unidade do país, uma coesão forte que combata a pobreza, que combata a exclusão, porque combatendo a exclusão, combatendo a pobreza, garantindo a igualdade de oportunidades estamos a cumprir a Constituição e estamos a cumprir e a aprofundar a democracia”.
Em declarações aos jornalistas, a líder parlamentar do PS desejou sucesso para o segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa e garantiu que o Presidente da República “foi muito claro naquilo que deve ser a cooperação institucional entre os vários poderes e foi muito claro na necessidade de estarmos todos – dentro da diversidade dos programas políticos e ideológicos de cada um de nós – focados em vencer estas questões que são essenciais para o país, desde logo de vencer a crise sanitária, de vencer a crise económica” e a crise social, “garantindo, com isso, coesão social”.
Ana Catarina Mendes assinalou depois que o Partido Socialista “tem estado sempre comprometido ao longo da sua história e, muito em particular, neste último ano de pandemia” em assegurar que a democracia não é suspensa. “E por isso o apelo a reforçarmos a democracia, a aprofundarmos a democracia, a combatermos o extremismo e as respostas fáceis, ou populistas, a conseguirmos todos os dias que o Parlamento cumpra a sua função de fiscalizar o Governo, mas a função também de todos os dias melhorar a vida das pessoas”, disse.
A presidente da bancada do PS reforçou mais uma vez “a importância de continuarmos a vencer a crise sanitária com que estamos mergulhados há um ano”. Para isso é essencial “conseguir que o Serviço Nacional de Saúde continue a responder e que a resposta da vacinação seja positiva, para que todos os portugueses possam descansar e que consigamos vencer a crise sanitária”, concluiu.