Ana Catarina Mendes confiante na resolução dos problemas do setor, lembra papel do PS no direito ao associativismo
“O Partido Socialista está a acompanhar, e está atento, à manifestação que hoje vai ocorrer à frente da Assembleia da República, mas também está muito atento às reivindicações que as forças de segurança fazem”, frisou Ana Catarina Mendes em declarações à comunicação social, no Parlamento.
E deixou um alerta: “É preciso não esquecer o que foram estes últimos quatro anos, foram anos de investimento nas forças de segurança”.
A presidente da bancada socialista recordou os “tempos da troica”, em que houve congelamentos e cortes dos salários, até ao que o Executivo do PS precisou fazer na última legislatura, reforçando, com a lei de programação das forças de segurança, com 450 milhões de euros, as instalações, o equipamento individual e o descongelamento das carreiras, “que permitiu que a remuneração fosse um bocadinho melhor”.
Também foi o Partido Socialista que “contribuiu ativamente para que houvesse o direito à manifestação das forças de segurança, para que houvesse o direito ao associativismo e à participação das forças de segurança, e por isso é com respeito também que olhamos para o seu direito consagrado hoje em Portugal”, recordou.
Apesar do muito que foi feito nos últimos quatro anos, Ana Catarina Mendes reconheceu que “há muito para fazer nesta legislatura”. Por isso, o Executivo, ao longo das últimas semanas, tem falado com os sindicatos e tem tido a preocupação de conduzir um “processo de negociação no primeiro semestre de 2020 que possa, por um lado, rever o número de admissões para as forças de segurança, por outro lado, a revisão da lei de programação das forças de segurança pós 2021”, mas também a possibilidade destas forças terem acesso à saúde, tal como noutras profissões.
“Temos a confiança de que nesta legislatura continuaremos a aprofundar as respostas para as necessidades que têm as nossas forças de segurança, que nos merecem o maior respeito”, assegurou.