Acompanhada pelos vice-presidentes do Grupo Parlamentar do PS Porfírio Silva, Constança Urbano de Sousa e João Paulo Correia e os deputados eleitos pelo círculo do Porto, Joana Lima, Cristina Moreira, Carla Sousa, Pedro Bacelar de Vasconcelos, Isabel Oneto, Eduardo Barroco de Melo e o candidato do PS à Câmara de Amarante, Hugo Carvalho, a presidente da bancada socialista ouviu os responsáveis da escola falar da ambição de elevar Amarante a referência das artes no país.
Num território de baixa densidade e com múltiplas carências, o Centro Cultural está dirigido para alunos problemáticos, fazendo jus às três principais linhas de atuação: social, cultural e educativa. Para além disso, o ensino das artes é dispensado em todos os concelhos, não deixando ninguém para trás.
A escola chegou a ter 900 alunos, a maioria já integrada na sociedade, muitos com rendimento escolar acima da média e outros que seguiram estudos superiores.
Ana Catarina Mendes visitou as instalações da escola, tendo assistido a um dos ensaios que decorria num dos estúdios do Centro Cultural, cuja ambição passa por criar uma biblioteca, uma sala de recitais e um centro com o selo Unesco.
Ao fim da manhã, a líder da bancada socialista visitou o Hospital de S. João, onde teve uma reunião com o Conselho de Administração.
Com a pandemia como pano de fundo para a conversa, Ana Catarina Mendes deixou um agradecimento aos responsáveis do hospital pela ação desenvolvida ao longo do último ano, sublinhando que se encontrava no Porto para ouvir, igualmente, as queixas que os profissionais de saúde tivessem a fazer.
A presidente do Grupo Parlamentar do PS considerou a atuação dos profissionais de saúde do Hospital de S. João como um “grande exemplo de como foi o combate contra a Covid”.
Sempre acompanhada pelo presidente da federação distrital do PS-Porto, Manuel Pizarro, e com a presença do deputado Alexandre Quintanilha e do candidato socialista à Câmara do Porto, Tiago Barbosa Ribeiro, Ana Catarina Mendes ouviu falar das dificuldades com que o hospital se debate, nomeadamente na prestação de cuidados aos doentes oncológicos que estão a chegar muito tardiamente às consultas.
A administração do Hospital de S. João que, à semelhança de outros hospitais, parou o atendimento geral para dar prioridade aos doentes Covid, garante que está em recuperação de consultas e cirurgias.
Os responsáveis do hospital afirmam, no entanto, que as dificuldades financeiras limitam a capacidade de prestar mais cuidados a quem precisa, tendo pedido uma especial atenção para o financiamento do Estado de forma a salvaguardar a normal atividade do sector da saúde pública.