“Foi o resultado de longos meses de diálogo com a sociedade portuguesa, com os parceiros sociais, mas também com quase todos os partidos políticos representados, que, em sede de especialidade, apresentaram, discutiram e viram aprovadas propostas que melhoraram significativamente o documento e que irá beneficiar um amplo conjunto de trabalhadores e de empresas”, vincou a socialista, que falava durante o período das declarações políticas.
Rita Madeira salientou que “estas alterações à legislação laboral – que em nenhum momento retiraram, diminuíram ou condicionaram qualquer direito já adquirido – refletem as opções políticas de um Governo que, desde 2015, assumiu um compromisso com os trabalhadores de nunca recuar, de nunca ceder mesmo que o contexto nacional ou internacional o pudesse desculpar”.
A socialista lembrou em seguida as críticas que têm sido dirigidas à atuação do Governo: “Uns acusam-nos de termos ido longe de mais na defesa dos trabalhadores, outros entendem que protegemos em demasia as empresas. A verdade é que esta Agenda traduz um conjunto equilibrado de medidas que visam a defesa e a proteção de todos”.
O PS quer “continuar a contribuir para diminuir a diferença salarial entre homens e mulheres” e quer, igualmente, “continuar a proteger e a incentivar a partilha de responsabilidades no cuidar da família e nas tarefas domésticas”, aumentando por isso a licença parental do pai ao mesmo tempo que apoiou os pais e as mães que pretendam trabalhar a meio tempo, referiu a parlamentar.
Rita Madeira mencionou depois que, “para além do reforço dos direitos dos trabalhadores, estes últimos dias também ficaram marcados pelos números do crescimento económico”.
“O país, os portugueses e o Governo estão de parabéns”, congratulou-se a socialista, frisando que “Portugal lidera o crescimento económico da Europa no primeiro trimestre de 2023, crescimento esse acima da média da zona euro”.
A deputada do PS comentou que, “felizmente para o povo português, em momentos tão difíceis e tão incertos como aqueles que atravessamos temos um Governo capaz – de ter as contas certas, de ter um crescimento económico acima de todas as previsões, de baixar a taxa de inflação, de reduzir a dívida pública ao mesmo tempo que ajuda as famílias, aumenta salários e pensões”.
“Por tudo isto, os portugueses sabem que todos os dias trabalhamos para honrar todos aqueles que, nestes 130 anos, têm lutado por um trabalho digno”, concluiu.