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Aeroporto no Montijo é solução adequada e sustentável

Aeroporto no Montijo é solução adequada e sustentável

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, considera que a construção do aeroporto no Montijo “é uma solução adequada, comportável e sustentável” e que “reúne consenso suficiente para avançar”.

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Aeroporto no Montijo é solução adequada e sustentável

“Assinalamos hoje um momento marcante para a expansão da capacidade aeroportuária do nosso país”, disse ontem o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, na cerimónia de acordo de financiamento para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa e para o desenvolvimento do aeroporto complementar do Montijo, presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.

Na sessão, que teve lugar na Base Aérea n°6, no Montijo, o ministro afirmou que “chega de hesitações”, acrescentando que “este é o momento de avançar com uma decisão clara para as necessidades da região e do país; uma decisão competitiva e comportável”.

A opção de construir o aeroporto complementar no Montijo é uma solução que “reúne consenso suficiente para avançar» e que “responde às necessidades de desenvolvimento do País”, considera Pedro Marques.

Para o ministro das Infraestruturas, o contrato formalizado, ontem, dia 8 de janeiro, entre o Estado e a concessionária dos aeroportos nacionais é “muito significativo”, nomeadamente por definir e permitir avançar, desde já, com os investimentos necessários a curto prazo, por forma a que o tráfego aeroportuário no Aeroporto Humberto Delgado continue a crescer em 2019 e nos anos seguintes.

“O País precisa deste projeto de investimento, e precisa dele agora. Com a sua execução, duplicamos a capacidade aeroportuária da Região de Lisboa”, declarou o governante.

No âmbito deste contrato, o Aeroporto Humberto Delgado irá beneficiará de um investimento de 900 milhões de euros, o que permitirá descongestionar significativamente a estrutura e, simultaneamente, oferecer as melhores condições para que o aeroporto de Lisboa possa ser “o grande hub das ligações entre a Europa, África, e a América do Norte e do Sul”, referiu o ministro.

Aeroporto do Montijo

O aeroporto complementar do Montijo, que deverá entrar em funcionamento em 2022, será “vocacionado para ligações ponto-a-ponto e de médio curso, que sofrerá um investimento de 691 milhões de euros”, o que irá permitir que receba inicialmente sete milhões de passageiros, anunciou Pedro Marques.

“Será um aeroporto seguro, seguindo os melhores padrões internacionais, que serão certificados pelas autoridades competentes, e ambientalmente conforme, pois, todas as medidas que vieram a ser decretadas no âmbito da Avaliação de Impacte Ambiental serão implementadas”, garantiu o governante.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas avançou, ainda, que “este aeroporto será potenciado por um conjunto de acessibilidades e de transportes públicos, que reforçarão a centralidade da infraestrutura e a competitividade da península” de Setúbal, disse Pedro Marques.

O aeroporto complementar do Montijo será “muito competitivo, pois beneficiará de uma localização ímpar, muito próxima do centro de Lisboa, e será ainda potenciado pelas ligações ponto-a-ponto entre os dois aeroportos e em transporte público ao centro da cidade”, sublinhou Pedro Marques.

Criação de 10.000 empregos

De acordo com Pedro Marques, o número de postos de trabalho diretos e indiretos gerados pelo novo aeroporto será superior a 10 000, “o que coloca este investimento, a par da Autoeuropa, como os maiores investimentos na Península de Setúbal no período da democracia”.

O ministro salientou, ainda, que a construção do aeroporto complementar do Montijo irá promover o crescimento aeroportuário e o turismo, bem como, fomentar e dinamizar a economia regional e nacional.