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“Juntar todos os esforços” no próximo domingo “por um país com maior prosperidade”

“Juntar todos os esforços” no próximo domingo “por um país com maior prosperidade”

O Secretário-geral do PS lamenta que o líder do PSD, Rui Rio e “todos os outros nossos adversários” políticos mantenham um permanente “estado de irritação” em relação ao PRR, como se este não fosse “um bom plano para o país e para todos nós”, assumindo António Costa que este instrumento de apoio financeiro criado pela União Europeia “não é uma ficção, mas uma realidade”, que obriga à assunção de uma enorme responsabilidade da parte de todos.

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António Costa

Participando ontem num comício em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, o Secretário-geral do PS e primeiro-ministro começou a sua participação por mostrar desagrado com o facto de “os nossos adversários” terem passado toda a campanha eleitoral para as autárquicas de domingo a criticar o PRR e a ênfase que o PS deu à importância deste plano de ajuda à recuperação da economia de Portugal, lembrando, uma vez mais, que este não é um instrumento ao serviço dos socialistas, mas de todo o país e de todas as autarquias sejam quais forem as suas cores partidárias.

Quanto aos Açores e à utilização do PRR nesta região autónoma, António Costa fez questão de salientar que há largos meses que o plano “está contratualizado” com o governo regional açoriano, em negociações que decorreram, como enfatizou, no tempo da liderança do PS, garantindo que não é pelo facto de o executivo ter mudado de mãos que o Governo da República deixará de se cumprir o acordado.

De acordo com António Costa, os governos podem mudar, mas o que não muda certamente é a “dedicação dos socialistas aos Açores”, referindo a este propósito que as negociações feitas com o antigo líder do governo açoriano, Vasco Cordeiro, para que “5% do PRR fossem aplicados no arquipélago”, vai manter-se e sem qualquer hesitação. Lembrando que foram os socialistas que se bateram “em todas as frentes” para que este plano pudesse existir e ver a luz do dia, voltando a aludir à importância das eleições autárquicas de domingo que em sua opinião são “mais importantes do que nunca”.

António Costa fez ainda uma referência às muitas dificuldades e contratempos criados à economia nestes dezoito meses pela pandemia de Covid-19, problemática, como também lembrou, que “ainda não está totalmente ultrapassada” e que foi a “maior crise que o país enfrentou”, para a qual é agora necessário “juntar todos os esforços”, apelando por isso a que ninguém no próximo domingo se “abstenha e todos vão votar no PS”.

Ainda segundo o também primeiro-ministro, o Governo do PS tem mantido na Europa ao longo destes anos um perfil de trabalho que garante, entre outras realidades, a possibilidade de haver uma clara autonomia das autarquias para que estas possam executar e pôr no terreno os programas “democraticamente aceites”, reafirmando António Costa que o caminho certo e mais adequado a cumprir este desiderato, dando um “futuro de esperança e de confiança a todos na capacidade de voltarmos a ter um país de prosperidade”, passa em grande medida pela “mobilização de todos, da freguesia ao município, da República às Regiões Autónomas, até à União Europeia”.

Um ano e meio após a pandemia de Covid-19, disse ainda o líder socialista, é a altura de o país se focar “na reconstrução do futuro”. Centrando todas as suas forças e energias na urgente e necessária recuperação, “que não se deve limitar apenas de só a reaver o que perdemos”, mas uma recuperação que se alargue na ambição, como defendeu, porque “merecemos um país com maior prosperidade”.

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