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Acordo Europeu constitui “solução ambiciosa” para responder aos desafios das regiões

Acordo Europeu constitui “solução ambiciosa” para responder aos desafios das regiões

O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, considerou que o acordo alcançado no Conselho Europeu constitui uma “solução ousada e ambiciosa” para responder aos desafios das regiões provocados pela pandemia de Covid-19, defendendo celeridade na aplicação prática do financiamento acordado em Bruxelas.
Acordo Europeu constitui “solução ambiciosa” para responder aos desafios das regiões

“Perante um dos maiores desafios de sempre da União Europeia, os chefes de Estado e de Governo dos 27 conseguiram uma solução ousada e ambiciosa, que se apresenta como essencial para uma renovada esperança dos cidadãos no projeto europeu”, afirmou Vasco Cordeiro, que é também primeiro vice-presidente do Comité das Regiões.

Segundo o governante socialista, é necessário que, quer o Plano de Recuperação de 750 mil milhões de euros aprovado nesta reunião para fazer face aos efeitos da pandemia, quer o conjunto dos programas que compõem o próximo Quadro Financeiro Plurianual, “cheguem de forma célere” aos Estados-membros e às regiões, tendo em conta a urgência deste financiamento para a salvaguarda do emprego e para o relançamento económico.

“É também bastante positivo que a Política de Coesão para os próximos sete anos mantenha a sua centralidade e seja reforçada, no âmbito do próximo Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, tendo em conta que se trata do principal instrumento de investimento nas regiões com efeitos diretos na vida dos cidadãos”, salientou.

“Nesta matéria, é devida também uma palavra de reconhecimento e elogio ao primeiro-ministro, António Costa, pela defesa acérrima que, desde a primeira hora, sempre fez da Política de Coesão, com base na sua importância para o desenvolvimento económico e social das regiões”, afirmou Vasco Cordeiro.

De acordo com o líder açoriano, após este passo fundamental, é necessário que seja possível operacionalizar toda a regulamentação para que o Quadro Financeiro Plurianual entre em vigor a 1 de janeiro de 2021.

Vasco Cordeiro destacou ainda o facto de ter sido possível, nesta negociação, manter as taxas de cofinanciamento nos 85 por cento para as regiões na Política de Coesão, um ponto considerado fundamental pela Região neste processo de definição do novo orçamento comunitário.