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Acordo com a Nokia cria 300 postos de trabalho e “acelera transição digital”

Acordo com a Nokia cria 300 postos de trabalho e “acelera transição digital”

Governo e Nokia celebram acordo para criar 300 empregos qualificados e "acelerar a transição digital” no país, anunciou ontem o ministro Pedro Siza Vieira.
Acordo com a Nokia cria 300 postos de trabalho e “acelera transição digital”

O Governo e a Nokia Portugal chegaram a acordo no sentido de ser criado um centro de competências, onde vão ser criados 300 empregos, revelou, esta quarta-feira, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital. A empresa internacional, com vasta experiência em equipamentos de rede, software e serviços no campo das novas tecnologias, vai também colaborar no Plano de Ação para a Transição Digital, em particular nas áreas do 5G, da cibersegurança e computação na nuvem (cloud).

Para Siza Vieira, este acordo traduz “o reforço de confiança por parte de uma empresa que conhece há muito a capacidade dos quadros portugueses”, disse o ministro.

“Num momento de incerteza para a economia global, a criação deste novo centro de competências em Portugal é, além de uma prova de confiança, um relevante investimento para a sociedade portuguesa e para o desenvolvimento do País, acelerando o investimento na educação e na capacitação dos nossos recursos humanos para poderem responder aos desafios da transição digital”, afirmou o governante.

Referindo-se à colaboração da Nokia no Plano de Ação para a Transição Digital, o ministro da Transição Digital destacou “que temos vindo a concretizar no sentido de melhorar as qualificações das pessoas, a maturidade digital das nossas empresas e a digitalização da nossa Administração Pública”.

Nesse sentido, “quantas mais empresas participarem neste esforço e quanto mais contarmos com o conhecimento acumulado e com a experiência de empresas de referência mundial, melhor seremos capazes de concretizar este grande esforço de transição digital, defendeu Siza Vieira.

Por seu lado, André de Aragão Azevedo, secretário de Estado para a Transição Digital, sublinhou o contributo que a Nokia irá dar para “acelerar a transição digital do nosso País, na medida em que corresponde ao reforço da aposta da Nokia em Portugal”, afirmando-se, assim, “como uma empresa de referência para o Plano de Ação para a Transição Digital nos seus eixos: Pessoas, Empresas e Estado Digital”.

O secretário de Estado salientou, ainda, o fato do investimento da Nokia se focar “em áreas particularmente relevantes” como a das competências, o que significa que “a Nokia pretende assumir-se como um parceiro chave no alinhamento das competências avançadas para o nosso País, em estreita colaboração com o ensino superior, os centros de investigação para o desenvolvimento, mas também para as entidades públicas dedicadas ao emprego e formação profissional”.

O acordo estabelece, também, que a Nokia participe em iniciativas de promoção de competências digitais em estabelecimentos de ensino e no seio do tecido empresarial português, bem como na colaboração em projetos de modernização e digitalização da administração pública.

Aposta estratégica em Portugal

O novo centro de serviços partilhados, que irá funcionar nas instalações da empresa na Amadora, vai permitir criar 300 postos de trabalho, vocacionados para o suporte ao negócio nas áreas financeira e logística, à escala mundial.

A empresa propõe-se, ainda, a integrar profissionais com diversos perfis e níveis de experiência, sobretudo associados a finanças, gestão de pagamentos e encomendas de cliente, e com competências em master data e análise de dados.

A opção da empresa criar o novo centro da empresa no nosso país resulta da boa experiência da Nokia em Portugal e deve-se à qualificação dos profissionais portugueses e, também, à localização geográfica de Portugal.

Na ótica da Nokia, Portugal é um importante centro de investigação e desenvolvimento para a Nokia, através das suas unidades de inovação localizadas na Amadora e Aveiro, além de ser um dos centros internacionais de engenharia que gere remotamente redes de banda larga para alguns dos principais operadores mundiais.

Recorde-se que este é o quarto acordo do género assinado entre a área da Economia e da Transição Digital e grande empresas tecnológicas mundiais, como a Microsoft, a Amazon e a Google.