“A melhor forma de honrar Abril e a Democracia é cumprir o que se promete”
A dirigente socialista, que encabeçava a extensa e habitual delegação do PS, sem deixar de referir que ainda “há muito por fazer” durante a presente legislatura, sustentou que o que o PS tem feito no último ano e meio é, precisamente, “demonstrar que não há melhor forma de honrar Abril e de honrar a Democracia do que cumprir aquilo que se promete”, recordando o que foi já cumprido “nos rendimentos, na baixa dos impostos, na criação de emprego”.
Para Ana Catarina Mendes é também importante lembrar que “os últimos 15 meses têm demonstrado que é possível viver com estabilidade, sem crispação e sobretudo na procura de consensos porque acima de tudo está o povo português e o povo português precisa de respostas”.
“Essas respostas só são encontradas se houver um bom contexto institucional entre as instituições democráticas e político entre os vários agentes políticos”, defendeu a Secretária-geral adjunta socialista.
É cumprindo que mais gente dirá “viva o 25 de Abril!”
No também tradicional jantar socialista comemorativo do 25 Abril, que juntou mais de 500 pessoas em Grândola, na noite de segunda-feira, o Secretário-geral do PS sublinhara já que o combate ao populismo se consegue “respeitando o povo”, reforçando a ideia de que é cumprindo os compromissos que mais gente dirá “viva o 25 de Abril!”.
“Quando me perguntam como é que se combate o populismo, eu repondo: combate-se o populismo respeitando o povo”. Respeitar o povo é “cumprir aquilo com que nos comprometemos”, sustentou.
“É assim que nós reforçamos a confiança nas instituições, na Democracia. E é reforçando a confiança na democracia que melhor a defendemos, melhor lhe damos força, melhor lhe damos vida e cada vez mais, teremos toda a agente a dizer: viva o 25 de Abril!”, afirmou.
Na sua intervenção, António Costa destacou também a importância de Portugal ter tido este ano o défice mais baixo da democracia, considerando que se trata de um “instrumento para melhorar a vida dos portugueses”, uma vez que é com “finanças públicas sãs” que teremos “uma economia mais forte e uma vida melhor para todos aqueles que vivem e trabalham em Portugal”.
O Secretário-geral do PS frisou ainda que o Governo vai continuar trabalhar para reduzir a dívida e o défice, mas em articulação com a aposta no “aumento do investimento na educação”, na promoção de “mais justiça fiscal” e de maior dignidade do trabalho e dos trabalhadores.