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O país não tem licenciados a mais, tem empregos qualificados a menos

O país não tem licenciados a mais, tem empregos qualificados a menos

“Em vez de andarmos a desperdiçar dinheiro, subsidiando empregos precários, e estágios precários e a enganar as estatísticas”, dever-se-ia investir na “criação de postos de trabalho de qualidade, que motivem e fixem os jovens”, afirmou António Costa.

O líder socialista falava ao final da tarde de sábado no areal da Praia do Relógio, na Figueira da Foz, depois de ter estado na terceira edição do festival de música ‘Sunset’.

Reconhecendo que “há alguma distância” entre os jovens e a política, António Costa defendeu que é necessário “interrogarmo-nos” sobre o fenómeno e sobre aquilo que deve ser feito para a política “chegar mais aos jovens” e para os “mobilizar”.

Se “há grandes desafios que o país tem nos próximos anos”, este é um deles, sustentou o secretário-geral do PS, considerando que importa “devolver a esperança no futuro do país”.

São necessárias “políticas de emprego direcionadas para a empregabilidade dos jovens”, afirmou António Costa, defendendo que a melhor forma de transferir conhecimento da Universidade para as empresas é mesmo [através da] empregabilidade dos jovens licenciados”.

“O país não tem licenciados a mais, tem empregos qualificados a menos”, afirmou.

É igualmente necessário “investir cada vez mais em novos tipo de formação” e “diversificar a oferta a nível do ensino secundário (designadamente a oferta profissionalizante)” e, a nível do ensino superior, promover a sua ligação com “o mundo das empresas”.