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Modernização em curso no Estado traz benefício de 270 ME à economia

Modernização em curso no Estado traz benefício de 270 ME à economia

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, estimou ontem, em Lisboa, que o investimento em curso na modernização dos serviços do Estado permitirá poupar 14 milhões de horas de trabalho só nos 20 serviços públicos mais procurados, beneficiando a economia em cerca de 270 milhões de euros.

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Alexandra Leitão

Falando durante uma sessão da Portugal Smart Cities Summit, que teve ontem início em Lisboa, Alexandra Leitão sublinhou que este é um investimento que “não tem o Estado como fim em si mesmo”, mas sim um compromisso na melhoria os serviços prestados a cidadãos e empresas, com “um real impacto económico, contribuindo para reduzir os custos de contexto que condicionam a competitividade das empresas”.

“É possível estimar que, para os 20 serviços públicos mais procurados, no fim deste processo de modernização pouparemos 14 milhões de horas de espera. Se transformarmos este tempo em horas de trabalho, e considerando que pode ser quase integralmente poupado este tempo com o agendamento centralizado, obteremos um benefício para a economia de 270 milhões de euros”, estimou a governante.

A ministra destacou ainda que, em breve, o canal de atendimento público “será reforçado” com uma linha telefónica única e que também a rede de atendimento presencial será reforçada com a abertura de 20 novas lojas de cidadão, 300 novos Espaços Cidadão e 12 Espaços Cidadão Móvel, tal como previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), acrescentando que o Governo está a trabalhar para operacionalizar rapidamente os fundos que permitam o reforço das competências digitais e a qualificação dos trabalhadores dos municípios e das freguesias.

Salientando, por outro lado, que “a tecnologia e digitalização são ferramentas fundamentais para combater a baixa densidade populacional”, no âmbito da gestão territorial, Alexandra Leitão assinalou que a crise pandémica “veio tornar o digital incontornável e urgente”.

“Isto não só resolve problemas de habitação, de mobilidade, de escassez de recursos, e por isso estamos também a criar condições para que as pessoas possam decidir trabalhar remotamente onde queiram e tornando isto possível através da portabilidade do próprio posto de trabalho que a tecnologia hoje permite”, concluiu, sublinhando que esta é uma transformação que tem vindo a ser liderada no país pela administração pública central e local.

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