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Pinhal Interior revitalizado com 314 ME em programa desenhado à medida do território e pelos municípios

Pinhal Interior revitalizado com 314 ME em programa desenhado à medida do território e pelos municípios

O Programa de Revitalização do Pinhal Interior (PRPI) já captou cerca de 314 milhões de euros (ME) de investimento, dos quais 192 ME provenientes de fundos europeus, disse esta quarta-feira a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

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Ana Abrunhosa, Pinhal Interior

Criado em 2018, o PRPI apoiou 50 projetos nas áreas florestais, reforço da segurança das populações e dinamização social e económica.

“Este é o primeiro exemplo que temos de uma estratégia territorial integrada, ou seja, o exemplo de coesão territorial, que é desenhar as medidas ou os programas à medida dos problemas do território”, sublinhou Ana Abrunhosa durante a sessão solene do Dia do Município de Penela, no distrito de Coimbra.

Recorde-se que o Governo, em sede de Conselho de Ministros, em setembro, decidiu reforçar o PRPI com mais 208 milhões de euros e ampliar o plano ao concelho do Sardoal e a 15 freguesias dos municípios de Castelo Branco, Fundão, Penacova e Vila Velha do Ródão, o que permitiu recuperar o território original do Pinhal Interior.

Além destes concelhos, o Pinhal Interior compreende ainda os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Mação, Miranda do Corvo, Oleiros, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela, Proença-a-Nova, Sertã, Tábua, Vila de Rei e Vila Nova de Poiares.

De acordo com a ministra da Coesão Territorial, através deste programa foram “criadas medidas com os atores do território, com a colaboração da CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] e das comunidades intermunicipais, identificados os projetos e definidas as fontes de financiamento e valores que respondam ao problema do território”, salientando o facto de o programa ter sido “desenhado pelo território e pelos municípios” da região.

“Não foi um programa desenhado em Lisboa, mas um programa desenhado pelo território e pelos municípios, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que vai coordenar e monitorizar o programa”, disse.

A governante destacou, ainda, o facto de o Pinhal Interior ter sido “a primeira estratégia territorial integrada”, o que é particularmente importante por se tratar de uma das regiões “mais frágeis do país”.

Nova fase do PRPI

A ministra Ana Abrunhosa adiantou que o PRPI irá assumir uma nova fase, que deverá estar em funcionamento no próximo mês. Nesse sentido, foi constituída uma equipa, liderada por Luís Matias, atual presidente da Câmara de Penela, que que vai trabalhar no terreno no apoio à preparação de candidaturas e execução de projetos.

Esta nova fase de desenvolvimento do programa tem quatro eixos temáticos: Pessoas, inovação social, demografia e habitação; Economia, competitividade e internacionalização; Turismo e marketing territorial; Ambiente, florestas, agricultura e ordenamento (que dispõe de mais de 50% – 110,98 milhões de euros – do montante global).

Para a ministra da Coesão Territorial, o objetivo passa por tornar o Pinhal Interior “mais resiliente e mais atrativo para famílias e empresas”.

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