home

Redução dos desequilíbrios macroeconómicos é “boa notícia” para o país

Redução dos desequilíbrios macroeconómicos é “boa notícia” para o país

O primeiro-ministro, António Costa, congratulou-se hoje com a "boa notícia" da saída de Portugal da lista de Estados-membros da União Europeia com "desequilíbrios macroeconómicos excessivos", anunciada por Bruxelas.
Redução dos desequilíbrios macroeconómicos é "boa notícia" para o país

“Mais uma vez tivemos a boa notícia de Portugal ter sido reclassificado e ter saído da classificação de graves desequilíbrios para a situação de desequilíbrios, juntando-se à generalidade dos países da União Europeia”, afirmou António Costa, no Porto.

A Comissão Europeia retirou hoje Portugal da lista de Estados-membros com “desequilíbrios macroeconómicos excessivos”, reconhecendo assim a melhoria dos índices do país, por ocasião da adoção do “pacote de inverno de semestre europeu” de coordenação de políticas económicas.

Para o líder do Executivo, este é mais um incentivo acrescido para a necessidade de prosseguir a aposta na inovação como motor de desenvolvimento do país.

Se Portugal quer “continuar esta trajetória”, a ter níveis de crescimento como os que tem vindo a registar, a par da redução do desemprego e da consolidação financeira, é preciso “apostar na inovação como grande motor de desenvolvimento”, defendeu.

“E para termos inovação precisamos de ter bom investimento e, para isso, é essencial investimento estrangeiro”, afirmou o líder do Executivo socialista, dando como bom exemplo da captação desse investimento a inauguração do Centro de Competências de Tecnologias de Informação da Natixis em Portugal, a que hoje presidiu no Porto.

Como sublinhou António Costa, Portugal tem hoje “mais de 100 centros de competências que empregam 50 mil pessoas, sobretudo nas áreas de tecnologias de informação e comunicação”, sendo necessário prosseguir este esforço de captação.

“Aquilo que tem permitido Portugal ser hoje um centro de atração de centros de competências internacionais é naturalmente termos um ambiente de negócios amigável, termos um elevado nível de segurança, termos boas redes de infraestruturas, em particular do ponto de vista tecnológico, mas sobretudo o grande fator é a excelência da qualidade dos recursos humanos”, destacou.

O primeiro-ministro referiu que essa qualidade é hoje “o maior fator de competitividade de que o país dispõe”, reforçando o que deve ser a prioridade para o futuro.

“Continuar a investir, desde o pré-escolar ao ensino superior, na capacidade de formar mais e melhores recursos humanos”, vincou.