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Governo deu “resposta ambiciosa” à crise em contraste com cortes da direita

Governo deu “resposta ambiciosa” à crise em contraste com cortes da direita

O Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), anunciado na quinta-feira pelo primeiro-ministro, “está à altura das exigências que esta crise sanitária e pandémica nos trouxe, um programa ambicioso, com respostas ambiciosas até ao final do ano, mas que mais uma vez mostra como este Governo tem estado comprometido com o desenvolvimento do país e tem dado atenção a todos os setores”, garantiu hoje a presidente da bancada socialista.

Ana Catarina Mendes, que falava aos jornalistas no Parlamento, distinguiu a ação do Partido Socialista na resposta à crise das medidas da direita: “Ao contrário da direita que lidou com uma crise – que essa sim foi criada por estratégias políticas que foram desenhadas no âmbito da União Europeia e de governos -, ao invés dos cortes ou dos aumentos de impostos, nós continuamos a apostar no rendimento das pessoas, na criação do emprego, na criação e na aposta do desenvolvimento e do tecido económico em Portugal”.

Se o Executivo do PS “respondeu com exigência ao momento excecional” provocado pela pandemia de Covid-19, “não é menos verdade que isto tem a ver com uma estratégia económica que se escolheu em 2015”, asseverou.

Para Ana Catarina Mendes, esta estratégia “fez com que os efeitos desta crise fossem menores do que era expectável, apesar de termos todos consciência do momento difícil que vamos todos passar e que estas medidas respondem também às dificuldades que todos enfrentaremos nos próximos meses”.

A líder parlamentar do PS mostrou-se satisfeita com a “rapidez” com que o Governo apresentou o PEES e destacou medidas como o apoio e o reforço das prestações sociais, o apoio e reforço às empresas e “respostas inovadoras de agilização do procedimento” nas áreas da justiça e da justiça fiscal.

Relativamente ao Orçamento Suplementar, que vai a votação na Assembleia da República na terça-feira, Ana Catarina Mendes revelou que tem a expectativa de que todos estejam “à altura da responsabilidade que é aprovar um Orçamento Suplementar que dê verdadeiramente resposta aos problemas sociais e económicos” com que o país está confrontado.