“Este é o momento para o Estado agir” II

Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, José Sócrates fala sobre a crise financeira internacional e o seu impacto na economia portuguesa, afirmando que tem “esperança de que esta crise possa acabar”. Defende que há, neste momento, “mais razões económicas para que todas as obras públicas de modernização infra-estrutural se façam”, até porque “grande parte da nossa dependência do petróleo é resultado de não termos feito as barragens que devíamos ter feito!”.

Relativamente ao emprego, uma das “bandeiras” da governação do Partido Socialista, o primeiro-ministro revela que a meta dos 150 mil empregos, apesar de difícil, ia bem encaminhada no segundo trimestre deste ano. Toda a gente esperava, diz Sócrates, que 2008 fosse um ano de crescimento.

De forma discreta, mas evidente, José Sócrates alerta os bancos sobre a necessidade de investirem o dinheiro resultante das garantias do Estado nos empréstimos às necessidades das empresas e das famílias e afirma que o Governo vai assegurar que o dinheiro chega a quem mais necessita.