2019 será ano de muitos e grandes desafios
“Há um conjunto de matérias, um conjunto de aspetos e – porque não dizê-lo – de posições a que temos assistido que fazem prever que 2019 será, particularmente, desafiante e aliciante nesta luta, que não é nova, pela nossa Autonomia, pela capacidade de sermos nós a decidirmos, através das nossas instituições democráticas, o que queremos para a nossa Região”, salientou Vasco Cordeiro.
O governante socialista falava este domingo na receção de Ano Novo aos representantes consulares e às autoridades civis, militares e religiosas dos Açores, que, tradicionalmente, decorre no Palácio de Santana, em Ponta Delgada, no Dia de Reis.
No brinde de Ano Novo, Vasco Cordeiro referiu que, entre estas matérias, está a questão relativa aos poderes que a Região deve ter sobre o Mar.
“Acreditamos que, neste ano de 2019, chegará à Assembleia da República uma anteproposta de lei apresentada pelo Governo dos Açores, em julho de 2018, na Assembleia Legislativa exatamente para disciplinar esta matéria”, sublinhou.
Na sua intervenção, o Presidente do Governo regional apontou ainda os exemplos das questões relativas à carreira dos professores e aos poderes e às prerrogativas da Região no âmbito das indústrias aeroespaciais, nomeadamente ao “nível do grande potencial que tem Santa Maria”.
Desafios eleitorais, nacionais e regionais
Depois de recordar que 2019 será, também, ano de eleições para o Parlamento Europeu e para a Assembleia da República, Vasco Cordeiro realçou que, a nível interno, este novo ano apresentará “muitos e grandes desafios” nas mais variadas áreas.
Nesse sentido, apontou o desafio de, em 2019, se alcançar uma economia cada vez mais forte, capaz de gerar mais e melhor emprego e capaz de proporcionar o surgimento de empresários cada vez mais fortes.
Nesta receção de Ano Novo, Vasco Cordeiro deixou, assim, os votos que as entidades públicas e privadas da Região tenham a determinação para encarar de frente os desafios que se vão apresentar ao longo deste ano.
“A determinação e a resiliência de ultrapassarmos as dificuldades e a lucidez de percebermos todos a melhor forma, para além do trabalho e do contributo para fazermos florescer e progredir os nossos interesses legítimos, para contribuirmos para o desenvolvimento da nossa terra”, concluiu o presidente do Governo açoriano.