“O PS está comprometido com a valorização do trabalho, em particular na conclusão da Agenda
para o trabalho digno”, sublinhou João Torres, que marcou presença, juntamente com as dirigentes nacionais Susana Amador e Vera Braz, no início da tradicional marcha da CGTP, em Lisboa, tendo participado depois nas comemorações da UGT, que organizou um debate sobre os desafios do mundo laboral.
Chamando a atenção de que “há ainda muitas bolsas de precariedade” laboral “que é necessário combater”, o ‘número dois’ da direção do PS afirmou-se convicto de que haverá, em matéria de diálogo social, “muitos pontos de vista convergentes”.
João Torres lembrou que foi “com o ciclo da governação do PS que se repuseram os cortes nos rendimentos, que se descongelou a progressão das carreiras e se reiniciou o ciclo de anualização anual” dos salários, assinalando ainda que, nas últimas eleições – em que o PS obteve maioria absoluta -, “foi sufragado o compromisso”, contido no programa do Governo, de aproximar da média europeia o peso dos salários no PIB em Portugal.
Reafirmando que o Orçamento do Estado para este ano não segue políticas de austeridade, antes pelo contrário, aumentando salários e pensões, o dirigente socialista defendeu a opção do Governo de que, no contexto inflacionista, “o mais importante é intervir nas causas, nas raízes do problema”.
João Torres saudou ainda a CGTP como “parceiro social de maior relevância”, assim como a a sua Corrente Sindical Socialista, cumprimento que estendeu mais tarde à UGT. “Que seja um bom dia para todas as trabalhadoras e trabalhadores”, desejou.