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112 anos da República: “Escutando a voz dos portugueses, compete-nos agir, fazer e resolver os problemas do país”

112 anos da República: “Escutando a voz dos portugueses, compete-nos agir, fazer e resolver os problemas do país”

O primeiro-ministro e líder socialista, António Costa, afirmou ontem, por ocasião das comemorações da Implantação da República, estar atento aos desafios do país, assegurando que a função do Governo é “agir e resolver” os problemas dos portugueses.

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Falando no final da cerimónia que assinalou os 112 anos da República, na Praça do Município, em Lisboa, António Costa elogiou a intervenção do chefe de Estado, considerando que o Presidente da República representa “a voz dos portugueses”, tendo deixado uma “mensagem muito importante” neste 5 de Outubro, sinalizando as preocupações e as expetativas do país perante “tempos de enorme incerteza”.

“O senhor Presidente da República é o Presidente de todos os portugueses, é a voz dos portugueses que não têm voz e, portanto, naturalmente deve expressar aquilo que é em cada momento o sentimento do país, o sentimento da nação”, acentuou.

Segundo o primeiro-ministro, o Governo está “bem atento ao que acontece no país, ao que acontece no mundo” e, “tendo em conta a conjuntura, está preocupado em adotar um conjunto de políticas que reforcem a confiança”.

“Escutando a voz dos portugueses, a nós compete-nos o que não compete a mais ninguém, que é encontrar soluções para resolver os problemas”, sublinhou António Costa.

“Nós agimos, fazemos, resolvemos. É essa a função fundamental do Governo”, acrescentou.

Portugal vai continuar a crescer

António Costa teve ainda ocasião de se referir ao cenário macroeconómico, salientando que o Orçamento do Estado para o próximo ano, que será já apresentado na segunda-feira, “é um Orçamento que está ajustado às realidades”, permitindo antecipar, mesmo num contexto de dificuldade, que a economia vai “continuar a crescer acima da média europeia”.

“Este ano somos o país da União Europeia que teve um crescimento mais alto, no próximo ano [haverá] recessão em muitos países europeus, e nós necessariamente não somos imunes e, portanto, Portugal vai crescer menos do que cresceu este ano, mas não vamos ter nenhum cenário de não crescimento e menos ainda de recessão”, salientou.

De acordo com o primeiro-ministro, o cenário económico para 2023, no qual assentará o Orçamento do Estado, é “de crescimento moderado, ajustado às realidades do tempo”.

“Assenta numa desaceleração significativa da taxa de inflação e sobretudo uma preocupação fundamental que é a chave para a política económica, que é podermos manter o emprego e podermos sustentar sem alimentar a espiral de inflação aquilo que são os rendimentos das famílias e a capacidade de competir das empresas”, adiantou.

“É um cenário onde podemos ter confiança que o país vai continuar a crescer, vai continuar a crescer acima da média europeia e a aproximar-se dos países mais desenvolvidos da União Europeia”, completou António Costa.

O líder socialista realçou ainda que, até ao fecho da proposta de Orçamento, que será apresentado em primeiro lugar aos partidos com representação parlamentar, o executivo espera concluir também as negociações com os parceiros sociais para que o documento possa já “refletir aquilo que vai ser o acordo de médio prazo para a competitividade e os rendimentos”.

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