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Zorrinho – «O PS não desiste. Faremos por isso uma rutura democrática com quem baixar os …

Zorrinho – «O PS não desiste. Faremos por isso uma rutura democrática com quem baixar os …

O PS acusou hoje o Governo de proceder à maior inversão de rumo da História democrática, dizendo que os socialistas estão prontos a romper com quem ousar destruir um caminho que levou décadas a construir.

Estas críticas ao Governo foram lançadas pelo líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, durante a sessão solene comemorativa no 25 de Abril na Assembleia da República.

Numa intervenção muito dura em relação ao executivo PSD/CDS, o líder da bancada parlamentar do PS começou por defender a tese de que “uma revolução democrática precisa de rumo e de memória” para depois lançar um ataque ao Governo.

“Desde há dez meses, em nome de uma agenda ideológica de total submissão aos mercados e aos seus interesses, o Governo tem vindo a proceder à maior inversão de rumo da nossa História democrática, ignorando ao mesmo tempo a nossa memória coletiva”, disse Zorrinho.

Nesta mesma linha, considerou de seguida que Portugal está perante o primeiro Governo que “parece dispensar a memória de Abril, a memória dos valores que lhe deram fulgor”.

“Este é o primeiro Governo da nossa História que tem sido um aliado objetivo das visões extremistas que estão a corroer a Europa”, afirmou, antes de deixar um aviso muito sério.

“Os maiores adversários de Abril são o saudosismo, o revivalismo ou o reviralho, a estagnação ou o alheamento, a captura ideológica. O PS não desiste. Faremos por isso uma rutura democrática com quem baixar os braços, com quem ousar tentar destruir numa legislatura o que levou décadas a construir”, avisou, já depois de ter acusado o executivo PSD/CDS de se excluir do diálogo e da procura de consensos políticos.

Na sua intervenção, Carlos Zorrinho manifestou ainda a sua esperança numa vitória do candidato socialista na segunda volta das eleições presidenciais francesas, Francois Hollande – “primavera europeia que se deseja que volte a florir a 06 de maio”.

Ao nível da política europeia, o presidente do Grupo Parlamentar do PS insistiu na defesa de um ato adicional ao Tratado Orçamental da União Europeia e na aposta em políticas de crescimento e de emprego.

 

Veja aqui o discurso na integra