Na sessão de encerramento da reunião magna dos socialistas açorianos, Vasco Cordeiro salientou que o PS abriu um “novo caminho, uma nova fase e um novo tempo”, dando início a “um novo ciclo” e estando “de volta pelo combate pelo futuro dos Açores”.
“Este é um PS do desassombro, sem receio, com orgulho no contributo que deu e que quer dar ao futuro da Região, para servir os açorianos”, salientou, considerando que o partido está “lúcido e consciente, concentrado em garantir mais progresso e mais desenvolvimento aos Açores”.
Vasco Cordeiro recordou, na sua intervenção, que nas eleições regionais de 2020, os açorianos “deram a vitória ao PS/Açores e que não é possível convencer ninguém que os açorianos queriam ter o Governo que temos hoje”, apontando que os partidos da direita açoriana “nunca explicaram previamente a possibilidade de estabelecer a coligação”.
Frisando várias vezes que o PS/Açores tem a “responsabilidade histórica de não deixar os Açores para trás”, o líder socialista enumerou os resultados dos Governos suportados pelo PS ao longo de 24 anos, alertando que “não se pode impedir o combate à mentira e a reposição de verdades”.
Na Educação, Vasco Cordeiro lembrou que em 24 anos, o PS fez com que os Açores recuperassem de “indicadores terríveis”, salientando que o “número de açorianos sem ensino básico completo foi reduzido em 70%, a taxa de abandono escolar precoce desceu para metade, o número de açorianos com ensino secundário duplicou e quadruplicaram os açorianos que concluíram o ensino superior”.
Reportando à Saúde, Vasco Cordeiro sublinhou que, em 24 anos, o número de médicos nos Açores aumentou 76%, o número de primeiras consultas médicas de vigilância na gravidez passou de 37% para 90% e o número de crianças com pelo menos 6 consultas pediátricas no primeiro ano de vida passou de 6% para 80%”.
No Emprego, o líder dos socialistas açorianos salientou o aumento da população empregada em 30%, destacando o efeito que o crescimento de 80% no emprego feminino teve na “transformação da sociedade, revolucionado a igualdade de género no mercado de trabalho”.
Vasco Cordeiro apontou, ainda, que o PIB regional, ou seja, a riqueza por habitante, “aumentou mais de 150% em 24 anos”, sendo os Açores “sempre reconhecidos pela União Europeia como um bom exemplo de aplicação de fundos comunitários”, o que, como salientou, “não acontece agora devido às ausências e às omissões” deste Governo Regional relativamente ao novo Quadro Comunitário de Apoio, recordando, ainda, que foi com o PS que os Açores saíram dos maiores índices da taxa de pobreza e exclusão social do país.
Na sua intervenção, o líder socialista regional reafirmou a “ambição e o sonho” que o PS tem para uns Açores “norteados pela liberdade, pela solidariedade e pelo respeito”, defendendo a “liberdade de pensar diferente, de opinar, de participar na vida pública, de criticar, sem o receio e o temor de represálias”, tendo dirigido um apelo aos açorianos para que se juntem ao PS no combate pelo futuro da Região.
“Queremos uns Açores assentes no respeito entre indivíduos, cidadãos, gerações e instituições. O PS/Açores apresenta-se com uma nova energia, com alegria, com gosto em fazer bem e em propor soluções que melhorem a vida dos nossos cidadãos”, salientou Vasco Cordeiro.
No Congresso foram também eleitas a Comissão Regional do PS/Açores, a Comissão Regional de Fiscalizadora Económica e Financeira e a Comissão Regional de Jurisdição do PS/Açores.