“Estou absolutamente convicto de que este Congresso marcará o regresso do PS à liderança do Governo dos Açores. O PS não troca o futuro dos Açores por perigosos jogos de poder, como a ligação com a extrema-direita que, para nós, é uma linha vermelha. A relação de confiança do PS com os açorianos está bem viva, boa e recomenda-se”, afirmou João Torres.
O dirigente socialista assegurou que “todo o PS, de todo o país”, estará com o PS/Açores, apoiando-o numa luta “que é, também, de todos os socialistas portugueses”.
Para o ‘número dois’ da direção do PS, “interessa resgatar o sentido de futuro que ficou esquecido nos cálculos políticos” e na “permanente cedência à chantagem de quem hoje governa esta Região”, disse, em alusão à coligação de direita que suporta o executivo regional, com o apoio do Chega.
Na sua intervenção, João Torres destacou Vasco Cordeiro, que foi presidente do Governo dos Açores entre 2012 e 2020, como “um líder que não vira as costas à luta e que nas horas difíceis está presente”, vincando ser “raro ver-se quem, tendo desempenhado as mais altas funções continue disponível e totalmente empenhado em corporizar um projeto alternativo”.
“Em nome da direção nacional do PS, transmito uma mensagem de força e energia para seres o próximo presidente do Governo Regional dos Açores”, completou.
“O PS é, nos Açores, a força motriz do desenvolvimento, a força política em que mais açorianos depositam esperança para um futuro”, destacou o Secretário-geral adjunto socialista, lembrando que o PS venceu os “últimos 11 atos eleitorais” realizados na Região e vaticinando, também, que “vencerá as próximas, recuperando a liderança do Governo”.