Intervindo no Encontro Europa, no penúltimo dia de campanha, Duarte Cordeiro sublinhou que no domingo estará em causa, sobretudo, o reconhecimento da importância que o projeto europeu tem tido em Portugal e para a qual o grande contributo foi, desde sempre, o do Partido Socialista.
“A compreensão que só uma Europa forte foi e será um grande alicerce de desenvolvimento do nosso país e da nossa democracia, no momento em que comemoramos os 50 anos do 25 de Abril”, disse.
Outra das razões para o voto no PS nestas Europeias, apontou, é a garantia de o país ter protagonistas, sejam eles os candidatos ao Parlamento Europeu, dirigindo aqui um grande elogio a Marta Temido e a todos os integrantes da lista socialista, mas também a possibilidade de haver “protagonistas ao mais alto nível da liderança do projeto europeu”.
“Votar nos socialistas e trabalhistas europeus é dar força à ideia de termos protagonistas fortes nas lideranças europeias, como é o caso de António Costa”, exemplificou.
Como terceira razão indicou a continuidade da ambição climática, o combate ao negacionismo e a promoção de uma transição energética como uma oportunidade de desenvolvimento económico e industrial.
“É a nossa ambição ambiental que permite o desenvolvimento industrial da Europa, com a criação de novos empregos, bem remunerados, qualificados, com meios e recursos para que esta transição também seja social e seja justa para as populações e que reforce a nossa autonomia energética da Europa”, concretizou.
Evocando “a importância da solidariedade do projeto europeu”, que contou com o contributo decisivo dos socialistas, e que foi patente na capacidade de combate à crise pandémica, na reconstrução pós-pandemia e na resposta à crise energética, Duarte Cordeiro acentuou que é com o PS que Portugal pode contar.
“A inexperiência da AD, aliada à sua ambiguidade, é a total garantia da desproteção dos interesses nacionais”, avisou.