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Voto no PS é o único que garante a derrota do Governo

Voto no PS é o único que garante a derrota do Governo

António José Seguro disse este sábado, em Braga, que os portugueses “não podem ficar pelo protesto e pela indignação” e apelou ao voto útil no PS, nas eleições europeias do próximo dia 25 de maio
“Aquilo que dói ao Governo não é o protesto, mas o voto”, afirmou o Secretário-geral do PS, sublinhando que é o voto no PS que pode “derrotar o Governo e a mentira dos sacrifícios” e ao mesmo tempo enviar uma mensagem para a Europa. 
“Enviamos um recado para a Europa de que não queremos mais austeridade, mais pobreza, mas também dizemos com muita clareza que o povo português merece um Governo que cumpra a palavra”. 
No encerramento da última Conferência Um Novo Rumo para Portugal, dedicada ao tema “Qualificar e apoiar a criação de emprego em Portugal”, António José Seguro referiu-se ainda ao Documento Estratégia Orçamental (DEO) para acusar o primeiro-ministro de “descaramento”, por ter negado o aumento de impostos contidos no documento, considerando que o Governo “não está à altura” dos portugueses.
E questionou “como se sente” o vice-primeiro-ministro depois de criar uma Taxa Social Única (TSU) para idosos, quando garantiu que não pisaria essa “linha vermelha”.
“Como é que agora o doutor Paulo Portas se sente no Governo onde ele próprio decidiu que haveria finalmente uma TSU para os idosos?”, perguntou o líder do PS, lembrando que, há cerca de um ano, o primeiro-ministro escreveu à ‘troika’ para propor a criação de uma contribuição de sustentabilidade para as pensões e que, de imediato, o então ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que essa era uma linha vermelha –  a TSU dos idosos – que nunca pisaria. 
António José Seguro lembrou ainda que o primeiro-ministro tinha prometido não cortar salários nem reformas ou despedir funcionários públicos,  considerando inaceitável que esta forma de fazer política se tenha tornado “banal”.
“Não é aceitável olharmos para o nosso Governo e percebermos que ele não está à altura da dignidade e do respeito que merecem os portugueses”, concluiu .